Autores: O funeral - Paul Dini, Jimmy Palmiotti, Justin Gray (texto), Manuel Garcia, David Lopez (desenhos), Jimmy Palmiotti, Don Hillsman (arte-final) e Pete Pantazis (cores);

Choque sistêmico - Paul Dini, Sean McKeever, Tony Bedard (texto), Carlos Magno (desenhos), Mark McKenna, Jay Leisten (arte-final) e Rod Reis (cores);

Outra bela confusão - Paul Dini, Adam Beechen (texto), Dennis Calero (arte) e Guy Major (cores);

Choque sistêmico - Paul Dini, Tony Bedard (texto), Keith Giffen (esboços), Manuel Garcia (desenhos), Mark McKenna (arte-final) e Thomas Chu (cores);

História do Multiverso - Dan Jurgens (texto e desenhos), Norm Rapmund (arte-final) e David Baron (cores).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Setembro de 2008

Sinopse: Depois do enterro de Bart Allen, os vilões Trapaceiro e Flautista, co-responsáveis por sua morte, saem em busca de abrigo e proteção.

Com o Monitor, Jason Todd e Donna Troy partem à procura de Ray Palmer.

Miss Marvel continua atrás de ajuda para entender seus novos poderes.

E mais: a história do Multiverso.

Positivo/Negativo: No mês em que a Panini promoveu uma grande reforma em sua linha DC, um título permanece intocado: a minissérie Contagem regressiva. Com exceção do brinde, um chaveiro, a revista não teve nenhuma alteração - nem mesmo a cor especial da capa.

De fato, não há nada que a Panini possa fazer em relação à revista.

Seu problema vem da origem: as histórias são ruins de doer. Aliás, não só o roteiro, mas também boa parte da arte.

Se as duas primeiras edições eram apenas fracas, este terceiro número jogou a qualidade no chão.

O texto não é ilegível - é apenas enrolado, bobo, arrastado e chato.

Paul Dini, um autor com boas obras no currículo, desenvolve aqui, ao lado de outros roteiristas, aquele que é simplesmente o seu pior trabalho.

O time de arte também não ajuda. Há poucos momentos decentes - e um capítulo inteiro desenhado porcamente por Carlos Magno, um mestre da ausência de proporção.

Mesmo artistas como Dennis Calero, que faz um trabalho digno, acaba atrapalhado pela edição. Basta comparar as páginas 44 e 45, que retratam a mesma cena - mas em capítulos diferentes, desenhados por artistas distintos. É um jogo dos sete erros!

Na página 44, a algema é de metal grosso, o avião é esquisito, Trapaceiro usa uma máscara e não há nenhuma bolsa com eles.

Na página 45, a algema é fina, Trapaceiro usa óculos e bolsa e o avião sobre suas cabeças é comum.

Faltou editor à DC.

Os erros, claro, não ficam por aí. A edição como um todo tem outros.

O resultado desse desastre é que até mesmo as HQs História do Multiverso, que encerram a edição com uma retrospectiva da DC Comics, são mais interessantes.

Por conta da bem-vinda política da Panini de publicar os principais materiais da cronologia DC, Contagem regressiva não pode ficar de fora. Mas é duro de acreditar que uma história tão ruim possa, de alguma forma, ser relevante.

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