CONTAGEM REGRESSIVA PARA A CRISE INFINITA # 2
Título: CONTAGEM REGRESSIVA PARA A CRISE INFINITA # 2 (Panini
Comics) - Minissérie em seis edições mensais
Autores: Projeto Omac - Greg Rucka (texto) e Jesus Saiz (arte);
Dia de Vingança - Bill Willingham (texto), Justiniano (desenhos) e Walden Wong (arte-final);
Vilões Unidos - Gail Simone (texto), Dale Eagleshawn (desenhos) e Wade von Grawbadger (arte-final);
Guerra Rann / Thanagar - Dave Gibbons (roteiro), Ivan Reis (desenhos) e Marcelo Campos (arte-final).
Preço: R$ 8,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Agosto de 2006
Sinopse: Projeto Omac - Batman chega mais perto da verdade - e a relação do Morcego com Sasha Bordeaux obriga Maxwell Lord a agir.
Dia de Vingança - O Espectro continua a atacar em diversos fronts e, sem hospedeiro, acaba se tornando um alvo fácil para Eclipso. Enquanto isso, o grupo do macaco Chimp se prepara para entrar em ação.
Vilões Unidos - O Sexteto Secreto parte em sua primeira missão contra o grupo de Luthor.
Guerra Rann / Thanagar - A guerra eclodiu. Raças do universo inteiro assumem suas posições. Mas Kyle Rayner descobre que há mais mistérios nos bastidores do que até então parecia.
Positivo/Negativo: Contagem Regressiva para Crise Infinita é uma reunião de quatro minisséries em seis partes que, nos Estados Unidos, foram publicadas de forma independente com o gancho de aquecer o público para uma grande guinada no Universo DC. Em seu segundo número, as coisas começam a se delinear melhor - e passa a ficar claro até quais histórias prestam e o que já mostra pouco potencial para decolar.
A leitura de Dia de Vingança mostra que Willingham errou a mão. E feio. O criador de Fábulas, da Vertigo, consegue reduzir a magia da DC - que Neil Gaiman redefinira magistralmente em Livros da Magia - a um combate de seres que emitem raios e são possuídos. Para piorar, a série não tem charme e fica patinando sem sair do lugar.
Vilões Reunidos também não passa de uma história mediana. Ao colocar apenas vilões como protagonistas, Gail Simone perde o contrapeso de bem e mal e não consegue dar peso a nenhum personagem.
Neste número, a Guerra Rann / Thanagar começa a mostrar que sua trama é bem mais intrincada do que parecia. Infelizmente, a grande quantidade de personagens faz com que a história acabe rápido demais - a mini bem que merecia mais do que vinte e poucas páginas.
Mas, definitivamente, a grande estrela da revista é Projeto Omac. Continuação direta de Crise de Identidade, a série instaura desconfiança e paranóia nos heróis da DC. Para destacar isso, Rucka, um dos melhores roteiristas da editora, criou na narrativa uns quadros que mostram como a inteligência artificial do supercomputador espião pensa.
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