CONTAGEM REGRESSIVA PARA A CRISE INFINITA # 6
Título: CONTAGEM REGRESSIVA PARA A CRISE INFINITA # 6 (Panini
Comics) - Minissérie em seis edições mensais
Autores: Projeto Omac - Greg Rucka (texto), Jesus Saiz (arte p. 4 a 7, 11 a 13, 17 a 19, 20 a 22 e 25), Cliff Richards (desenhos p. 8 a 10, 14 a 16, 23, 24 e 26) e Bob Wiacek (arte-final desenhos p. 8 a 10, 14 a 16, 23, 24 e 26);
Dia de Vingança - Bill Willingham (texto), Justiniano (desenhos) e Walden Wong (arte-final);
Vilões Unidos - Gail Simone (texto), Dale Eaglesham (desenhos) e Wade vonGrawbadger (arte-final);
Guerra Rann / Thanagar - Dave Gibbons (roteiro), Ivan Reis, Joe Prado e Joe Bennet (desenhos) e Marcelo Campos, Joe Prado, Oclair Albert e Jack Jadson (arte-final).
Preço: R$ 8,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Dezembro de 2006
Sinopse: Projeto Omac - 1,3 milhão de OMACs atacam os meta-humanos ao redor do mundo. E Batman arma um golpe final contra o Irmão-Olho.
Dia de Vingança - O Espectro enfrenta o mago Shazam.
Vilões Unidos - Dois Luthors e um Pária aparecem em pleno enfrentamento definitivo entre a Sociedade dos Vilões e o Sexteto Secreto.
Guerra Rann / Thanagar - Synn é derrotado. Mas Rann está longe de estar a salvo.
Positivo/Negativo: Às vésperas da publicação da Crise Infinita, a Contagem Regressiva chega ao fim. A série reuniu em uma única publicação mensal quatro minisséries em seis partes que saíram nos Estados Unidos como prelúdio para o maior evento da DC dos últimos anos.
A idéia era justamente o que o título sugeria: uma forma de se criar expectativa para um acontecimento imenso. Mas, quando se fala de super-heróis, grandeza não é um adjetivo lá muito associado à qualidade.
E é aí que a coisa pega: a Contagem Regressiva tentou fazer um estardalhaço com um punhado de arcos mal-escritos. O resultado é como se fosse um trailer ruim de cinema: por melhor que seja o filme, o público já tem motivos de sobra pra desconfiar antes.
A grande exceção é Projeto OMAC, uma bela aventura de suspense e espionagem de Greg Rucka. Foi uma história bem articulada com o restante do Universo DC e, ainda por cima, deu uma mexida sutil e bacana em Batman - mostrando-o interessado em tecnologia da informação de uma forma mais parecida com o mundo real e menos ligada a bat-traquitanas.
Guerra Rann / Thanagar teve ótimos desenhos - de brasileiros, por sinal - que seguraram uma boa trama com uma quantidade imensa de velhos personagens cósmicos da DC.
As outras duas séries ficaram devendo em texto e arte. Dia de Vingança infantilizou o setor mágico da DC enquanto Vilões Unidos, com seu roteiro confuso, não conseguiu dizer a que veio.
Contagem Regressiva se encerra com pontas soltas, supostamente a serem amarradas na Crise Infinita. Mas faltaram boas histórias para se criar uma verdadeira expectativa. Agora que chegou o clímax, parece que o leitor não está tão motivado a continuar a leitura quanto deveria.
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