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CRISE DE IDENTIDADE # 6

1 dezembro 2006


Título: CRISE DE IDENTIDADE # 6 (Panini
Comics
) - Minissérie em sete edições
Autores: Brad Meltzer (texto), Rags Morales (desenhos) e Michael Bair (arte-final).

Preço: R$ 5,50

Número de páginas: 40

Data de lançamento: Fevereiro de 2006

Sinopse: Jack Drake e o Capitão Bumerangue estão mortos, o que faz com que heróis e vilões revejam suas perdas.

Num flashback, se revela mais um segredo da Liga da Justiça: assim como o Dr. Luz, Batman teve sua memória apagada depois do estupro de Sue Dibny.

E parece que, finalmente, o assassino está perto de ser descoberto.

Positivo/Negativo: Não vale a pena revelar, aqui, quem é o possível criminoso - afinal, mesmo com o alerta de spoiler, estragar a surpresa de quem não leu seria sacanagem.

Mas é incrível. As pistas estavam lá o tempo todo: o assassino tinha que ser um sujeito que some facilmente depois de cada crime, capaz de não deixar rastros e, ainda por cima, conhecedor da identidade secreta de todos os heróis.

Olhando agora, depois de Meltzer entregar o jogo, parece bastante óbvio: quem mais em todo o Universo DC reuniria esses atributos?

Junte-se a isso a intenção da série - eliminar de vez o bom-mocismo dos heróis da DC e instituir a desconfiança entre eles - e o assassino é simplesmente perfeito, sejam quais forem seus motivos, que devem ser o mote da próxima edição, que conclui a trama.

Pra quem leu, parece que está evidente, mas vale uma dica: desconfie do óbvio!

Na história, Meltzer amarrou tudo. Cada página tem um porquê. Por isso, não vale a pena ficar com o pé atrás por conta da revelação tardia da amnésia provocada por Zatanna em Batman.

Analisando, parece que não precisava: a versão anterior, de que Batman sabia de tudo e não havia feito nada, era mais desoladora e, portanto, melhor. Mas é preciso ter confiança de que é essa alteração é mais um gancho para um enredo futuro do que, de fato, um problema narrativo.

A arte tem um recurso interessante: vários quadros são repetidos, colados, como se fosse um remix. De resto, está duro de agüentar os desenhos em algumas páginas de Morales. O que é aquele cabelinho ridículo de Connor na página 9? E o perfil esquisitíssimo de Aquaman na 10?

A edição também traz uma boa entrevista com Meltzer.

 

Classificação:

4,0

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