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CRISE FINAL # 7

1 dezembro 2010

CRISE FINAL # 7

Editora: Panini Comics - Minissérie mensal em sete edições

Autores: Grant Morrison (texto), Douglas Mahnke (desenhos e arte-final), Tom Nguyen, Drew Geraci, Norm Rapmund, Rodney Ramos, Walden Wong (arte-final) e Alex Sinclair, Tony Avina e Pete Pantazis (cores).

Preço: R$ 5,50

Número de páginas: 24

Data de lançamento: Janeiro de 2010

 

Sinopse

Heróis e vilões de todo o Multiverso se unem para derrotar Darkseid de uma vez por todas. E, liderados por Superman, eles vão construir uma arma capaz de fazer isso - nem que tenham que virar as leis da física de cabeça para baixo.

Positivo/Negativo

Crise Final acabou. O desfecho é tumultuado. Mas isso não surpreende. A série toda é tumultuadíssima!

Tumulto, porém, não quer dizer que não seja bom.

Grant Morrison bolou um trabalho brilhante. Sacou que as pessoas estavam consumindo cultura e entretenimento de um jeito diferente. Como no caso mais evidente e pop de Lost, que começa a fazer sentido quando é debatido na internet ou na mesa do bar.

O problema é que muitos leitores não entraram no jogo. E começaram a detratar a série.

E, diga-se de passagem, com razão. Quem começou a avacalhar foi a própria DC, com medonhas séries como Contagem Regressiva. Em vez de preparar o leitor, as histórias (ruins) chegaram a contradizer os fatos mostrados na trama principal.

Quem aceitou a proposta de Morrison e perdoou os erros da DC, chega a este final tendo lido uma das histórias mais fascinantes da história da editora. A casa de Superman e Batman tem tradição em conceitos escalafobéticos de ficção científica, e o autor revisitou essa tradição com muito zelo.

Mas, nesta edição final, até esse leitor que seguiu até aqui é apenado. O desenhista regular da série, JG Jones, não segurou o tranco. O trabalho foi repassado para Douglas Mahnke - um artista inconstante, mas que fez um trabalho competente.

O desfecho de Crise Final tem um roteiro bastante correto, com
boas soluções, mas não deixa de ter um gosto amargo de uma série que lutou
para dar certo. Lutou contra a editora, contra os leitores, contra o tempo
para ser desenhada e, dizem os comentaristas norte-americanos, contra os
interesses dos publishers da DC Comics. Pena que
tudo tenha sido deste jeito.

Classificação:

4,0

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