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CRISE INFINITA # 6

1 dezembro 2007


Título: CRISE INFINITA # 6 (Panini
Comics
) - Minissérie em sete edições

Autores: Geoff Johns (texto), Phil Jimenez, Jerry Ordway, Ivan Reis e George Pérez (desenhos) e Andy Lanning, Jerry Ordway, Ivan Reis, Oclair Albert, Marc Campos, Drew Geraci, Sean Parsons, Norm Rapmund e Art Thibert (arte-final).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 40

Data de lançamento: Maio de 2007

Sinopse: Batman e seu grupo vão atrás do Olho. Superman e o Superman da Terra-2 fazem as pazes. O universo virou um multiverso. O Espectro de vinga de Safira. Asa Noturna, Moça Maravilha e Superboy enfrentam Alexander Luthor. Um herói de segundo escalão morre.

CRISE INFINITA # 6Positivo/Negativo:
Há uma mudança sutil em Crise Infinita a partir deste número: a
minissérie não pode mais se sustentar nas outras revistas da DC.
Em maio, Superman, Batman e outras dão o salto cronológico para o futuro
e começam a retratar eventos que se passam um ano depois desta saga.

O ano cortado que ficou de fora será mostrado na série 52. Mas o final de Crise Infinita não estará lá. Depois de meses de histórias interligadas que ajudaram a construir a história, cabe a Johns encerrá-la em dois únicos volumes.

Portanto, não pode ser coincidência que a HQ ganhe outro ritmo neste volume. É mais ágil. Ao mesmo tempo, as tramas se fecham na própria mini, independendo de outras revistas.

O problema é justamente esse: depois de contar com um punhado de séries paralelas correndo lado a lado com Crise Infinita, Johns precisa amarrar tudo em um espaço muito limitado. E a minissérie fica corrida demais. A começar pela diagramação das páginas: os quadrinhos parecem socados, de tantos que são e de tão condensados que estão.

Com o perdão do spoiler (se preferir, pule este parágrafo), o Multiverso é eliminado e Superboy morre em páginas que estão lado a lado. São dois momentos cruciais da série, responsáveis por definir o seu desfecho, mas passam tão rapidamente que mal dá para valorizá-los.

Isso tudo é um problema, mas ainda há outros que a série vem acumulando desde o começo. Um deles é o alto nível de exigência que tem com o leitor, que precisa ter um conhecimento de mais de 20 anos de cronologia da DC para curtir a trama.

Outro é a tentativa de questionar todos os méritos de Crise nas Infinitas Terras - inclusive trabalhos como Ano Um e Watchmen. Há também um número exagerado de artistas. Apesar de nem sempre haver uma diferença gritante entre eles, o estilo do desenho virou uma mixórdia, com alguns altos e baixos.

Apesar da qualidade questionável de Crise Infinita, a Panini tem feito um trabalho bacana. Desde o começo, pôs duas versões de capa - uma de Jim Lee, outra de George Pérez. Mas, como ocorreu no mês passado, a do artista de Crise nas Infinitas Terras é melhor. Além disso, a editora atualizou os arquivos das páginas para a versão que saiu corrigida na edição encadernada norte-americana.

Classificação:

4,0

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