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CRYING FREEMAN # 1

1 dezembro 2006


Título: CRYING FREEMAN # 1 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Kazuo Koike (texto) e Ryoichi Ikegami (arte).

Preço: R$ 9,50

Número de páginas: 192

Data de lançamento: Outubro de 2006

Sinopse: Yo Hinomura é um jovem ceramista que está prestes a ganhar fama mundial, mas sua vida como artista plástico é apenas um disfarce. Na real, o rapaz é Crying Freeman, um exímio assassino da máfia chinesa.

Emu Hino ainda é virgem no dia em que completa 29 anos. A jovem pintora, contudo, não tem esperanças de viver muito tempo: ela presenciou um assassinato cometido por Yo e sabe que ele virá atrás dela.

Mas, antes de matá-la, Yo elimina o chefe da Sociedade Hakushin, uma organização criminosa japonesa - mais uma vez, diante da moça. E, quando os dois se encontram sozinhos, acabam se apaixonando.

Positivo/Negativo: A Panini investe mais uma vez num clássico dos mangás: Crying Freeman, do mesmo Koike que escreveu a excepcional Lobo Solitário - agora com um traço mais tradicional de mangá de Ikegami. E, de novo, a qualidade é excelente. Situada cronologicamente no final do século 20, a trama apresenta uma envolvente história de ação, capaz de arrebatar o leitor já no primeiro volume.

Yo e Emu são personagens construídos em cima de seus extremos. Ele é um artista sensível que se tornou assassino. Ela é uma virgem tardia que se oferece a um assassino. Ambos são profundamente emocionais - Crying Freeman foi batizado assim porque deixa uma lágrima escorrer depois de cada morte. A combinação dos dois protagonistas é imbatível. Desde já, fica claro que são imprevisíveis, sem limites e que se entregam à paixão.

Assim como a série de Itto Ogami e seu filho Daigoro, Crying Freeman teve uma publicação frustrada no Brasil pela Nova Sampa, no começo dos anos 90, que não chegou nem à metade dos dez volumes que a Panini promete.

Há algumas diferenças em relação à versão antiga, justificadas pela editora como alterações nos originais japoneses produzidas pelos próprios criadores da obra.

A Panini também está publicando um minipôster encartado em cada edição.

 

Classificação:

4,0

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