CRYING FREEMAN # 3
Título: CRYING FREEMAN # 3 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Kazuo Koike (texto) e Ryoichi Ikegami (arte).
Preço: R$ 9,50
Número de páginas: 208
Data de lançamento: Dezembro de 2006
Sinopse: Rakka Ryusui: como pétalas na correnteza - Crying Freeman retorna para buscar sua jovem amada Emu, agora perseguida pela Sociedade Hakushin.
Hu Ching Lan - Ao lado de Emu, Yo se prepara para liderar os 108 Dragões. Mas Bai Ya Shan, neta de Long Fu e Hu Feng Li, tenta reivindicar o posto para si.
Positivo/Negativo: Em seu terceiro volume, Crying Freeman já tem uma grande reviravolta. Os assassinatos por encomenda do sensível artista plástico Yo, protagonista da série, ficam de lado em prol de uma maior exploração das entranhas do crime organizado oriental. Desta vez, Koike aposta na briga pelo poder, não nos assassinatos.
No entanto, as coisas ainda começam a se reestruturar. Yo volta para salvar Meu e precisa fazer com que ela seja aprovada por Long Fu e Hu Feng Li - e nisso, com alguma lentidão, se vão quase 200 páginas.
O ritmo só começa a esquentar de novo depois da página 180, quando surge Bai Ya Shan. A neta de Long Fu e Hu Feng Li é mais uma daquelas coadjuvantes extraordinárias, uma marca nos quadrinhos de Koike que vêm saindo no Brasil. Imensa, gorda, forte, com sede de poder e contestando a estrutura que renega a herança familiar dos 108 Dragões, ela tem tudo para brilhar nas próximas edições.
Embora a mudança de rumo tire deste volume a força narrativa que se via nos dois primeiros números, a impressão que se tem ao final da leitura é que há um terreno sólido para o cenário construído funcionar - e muito bem - a partir da quarta edição.
A Panini continua publicando pequenos pôsteres coloridos dos personagens. Desta vez, aparecem Crying Freeman e Yo - nus e tatuados.
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