CRYING FREEMAN # 4
Título: CRYING FREEMAN # 4 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Kazuo Koike (texto) e Ryoichi Ikegami (arte).
Preço: R$ 9,50
Número de páginas: 208
Data de lançamento: Janeiro de 2007
Sinopse: Hu Ching Lan - Na conclusão do terceiro capítulo, iniciado na edição anterior, Crying Freeman enfrenta Bai Ya Shan e a Camorra.
Som do Vento, Canto do Tsuru - Kitche, uma matadora da Camorra, encontrou o ponto fraco de Crying Freeman. E quer matá-lo.
Unidos como Pássaros - Hu Ching Lan foge de um ataque e ganha liberdade para se afastar de seu amado Crying Freeman.
Separados como Tigre e Dragão - Crying Freeman e Bai Ya Shan estão em um avião seqüestrado pelo grupo Presas na África.
A Argola da Morte - Crying Freeman começa a eliminar o grupo Presas na África.
Positivo/Negativo: Crying Freeman perdeu um pouco do charme desde que seu protagonista se tornou líder dos 108 Dragões. Antes, ele era um assassino que sentia culpa. Agora, se tornou líder da máfia. E a história deu uma guinada completa para as guerras de gangues multinacionais - daí a presença da italiana Camorra.
A transição de Yo para Long Tai Yang soa bastante forçada, o que tira o atrativo do personagem. Quem faz o mangá acontecer são justamente os coadjuvantes, como a própria Bai Ya Shan e até a juvenil Hu Ching Lan e a assassina Kitche.
É curioso reparar, contudo, que a maioria dos personagens da saga passou por mudanças bruscas em pouquíssimo tempo. Ver a artista plástica Hu Ching Lan se virando bem como esposa de mafioso e Bai Ya Shan agindo ao lado de Freeman, no mínimo, ouriça os sentidos do leitor.
Pelo visto, Koike prepara uma de suas reviravoltas fenomenais. E o cenário construído até aqui é pura dinamite. Resta saber se isso vai acontecer ou se o mangá seguirá nesse ritmo - e sem fôlego para chegar bem ao final.
E só pra lembrar: o minipôster desta edição replica a imagem de capa e, no verso, apresenta uma versão em cores de Kitche.
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