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DC APRESENTA # 3 - CRISE INFINITA ESPECIAL - VOLUME 2

1 dezembro 2007


Título: DC APRESENTA # 3 - CRISE INFINITA ESPECIAL - VOLUME
2
(Panini
Comics
) - Revista bimestral

Autores: O Protocolo Lázaro - Greg Rucka (roteiro) e Jesus Saiz (arte);

Fogo Cruzado - Gail Simone (texto), Dale Eaglesham (desenhos) e Art Thibert e Drew Geraci (arte-final).

Preço: R$ 6,50

Número de páginas: 80

Data de lançamento: Maio de 2007

Sinopse: O Protocolo Lázaro - Derrotado por um grupo de heróis, o Irmão-Olho cai no meio do deserto e vira alvo de disputa entre diversas nações. Sasha Bordeaux é escolhida por Amanda Waller, novo Rei Negro do Xeque-Mate, para impedir que o satélite seja interceptado.

Fogo Cruzado - Vilões espalhados por presídios do mundo todo fazem um motim global.

Positivo/Negativo: Faltando uma edição para o desfecho de Crise Infinita, a Panini lança o último especial interligado com a saga. A essa altura, as revistas mensais já entraram na fase Um Ano Depois - que se passa justamente um ano depois do fim da série.

Como no número anterior de DC Apresenta, a revista é diretamente relacionada à Contagem Regressiva para Crise Infinita. As duas edições reúnem as conclusões de histórias desenvolvidas anteriormente na minissérie, mas que agora, à luz dos fatos de Crise Infinita, podem ser devidamente encerrados.

Os títulos sofrem agora com a má qualidade de Crise Infinita. Como foi revelado, os eventos foram influenciados por um transtornado Alexander Luthor. E a série, muito aquém do hype, contamina o especial.

Tudo bem: Vilões Unidos foi, desde o começo, fraquíssima. Seus melhores momentos foram vistos em títulos interligados. Mas a série em si foi decepcionante.

O final não surpreende: ao tentar mostrar o caos que impera num mundo em motim, Gail Simone escreve caoticamente - como se fosse a mesma coisa. A história é empastelada, melodramática e confusa. Não empolga nem quando poderia.

No fim, tudo se resolve em apenas uma página, a 80, que tem apenas uma imagem em sépia e uma frase que não é nada esclarecedora. Tudo acertado, nada resolvido.

Projeto OMAC, que desde o começo foi a melhor série da Contagem Regressiva, se dá melhor. Rucka claramente está preocupado em deixar ganchos para o mundo da espionagem que emerge da Crise Infinita - e poderá ser acompanhado no novo título Universo DC.

O roteirista faz uma história competente, com arte de Jesus Saiz - menos inspirado que na série original, mas ainda eficiente. O desfecho funciona. Mas não encanta. O gosto amargo de Crise Infinita ainda está entalado na garganta.

Classificação:

4,0

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