DC APRESENTA # 8 – MULHER-GATO
Autores: Will Pfeifer (texto), David Lopez (desenhos), Alvaro Lopez (arte-final), Brad Anderson (cores da parte 1) e Jeromy Cox (cores das partes 2 a 5).
Preço: R$ 8,00
Número de páginas: 112
Data de lançamento: Março de 2008
Sinopse: Um feitiço de Zatanna dá tilt, e o vilão Cine Doidão começa a praticar uma onda de crimes inspirados em filmes clássicos que só vai parar quando atingir seu objetivo: um final apoteótico.
E mais: revelado o pai do bebê da Mulher-Gato.
Positivo/Negativo: Esta é a segunda edição de DC Apresenta que chega às bancas com a fase de Will Pfeifer à frente do título da Mulher-Gato. E, mais uma vez, erros e acertos se repetem.
A favor dessas cinco histórias, está o fato de ser uma HQ que, a despeito de não ser memorável, consegue dar ao leitor meia hora de diversão. A narrativa flui bem, o roteiro prevê bastante ação, os desenhos não comprometem e algumas páginas têm um trabalho de colorização bastante caprichado.
Apesar disso, há defeitos que atravessam a revista do começo ao fim - e comprometem a sua qualidade.
Um deles é a própria protagonista. Falta sensualidade na Mulher-Gato - seja em Selina Kyle, seja na jovem Holly. A lascívia de uma personagem marcada por seu poder de sedução se reduziu a um traje de couro apertado. Fica difícil entender o porquê de ter tantos caras no pé das moças - mas ao menos deixa o sumiço de Batman mais compreensível.
Outro problema é o vilão, Cine Doidão. Ele continua mal caracterizado, superficial, mesmo depois de outras quatro histórias. O problema está num erro crasso do roteiro: sob o encantamento torto de Zatanna, o sujeito não tem vontade própria. Meio zumbi, anda sem rumo não só pela Zona Leste de Gotham, mas também pela própria trama.
A partir de abril, Mulher-Gato deixa os especiais e ganha um quartinho para chamar de seu nas revistas da Panini. O título passa a integrar o mix de Batman. Por sorte, os problemas que Pfeifer tem para resolver são relativamente simples. Resta torcer para que ele dê conta.
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