DC ESPECIAL # 10 - NÃO ACREDITO QUE NÃO É A LIGA DA JUSTIÇA
Título: DC ESPECIAL # 10 - NÃO ACREDITO QUE NÃO É A LIGA DA
JUSTIÇA (Panini
Comics) - Revista trimestral
Autores: Keith Giffen e J.M. DeMatteis (texto), Kevin Maguire (desenhos), Joe Rubinstein (arte-final).
Preço: R$ 14,90
Número de páginas: 144
Data de lançamento: Junho de 2006
Sinopse: Guy Gardner se torna vizinho dos Superamiguinhos. E, no meio da confusão, Gladiador Dourado vai brincar com um apetrecho místico do Senhor Destino e manda toda a equipe para o inferno - literalmente.
Positivo/Negativo: O décimo DC Especial é um pequeno marco do fim de uma era. Na minissérie Crise de Identidade, a Liga humorística de Giffen, DeMatteis e Maguire recebeu seu primeiro baque - a morte de Sue Dibny em Crise de Identidade. E, no mesmo mês em que sai esta edição, o grupo recebe um golpe profundo e fatal no especial Contagem Regressiva para a Crise Infinita.
Mas a história dos Superamiguinhos é anterior às crises. E, portanto, tem clima de fim de festa. Velhos personagens do grupo - como Poderosa, Gelo e Oberon, que não tinham aparecido na série anterior, Já Fomos a Liga da Justiça (publicada aqui pela Mythos) - dão as caras. Até porque, depois do que vem pela frente, dificilmente haverá clima para reunir a turma de novo.
Mas a história é bem mais que nostalgia pura. Nos bons momentos, ela consegue ser tão engraçada quanto as aventuras originais (claro que Liga da Justiça Antártica é melhor, mas isso foi só uma edição especial, então nem dá para considerar...).
A versão brasileira compila as seis edições da série, publicada na revista norte-americana JLA Classified, em que grandes autores se reúnem para contar novas histórias da Liga da Justiça. Como ponto forte, a tradução de Mario Luiz C. Barroso, que mais uma vez acerta no tom e na adaptação de piadas, alterando referências da cultura pop gringa para a realidade brasileira - que foi um marco na época em que os personagens saíam por aqui.
A edição tem dois senões: o mais evidente é a falta uma explicação ao leitor de que a história se passa antes de Crise de Identidade. O segundo já está se tornando, infelizmente, familiar aos leitores: é mais uma que entrou no rol dos títulos atrasados da Panini.
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