DC MILLENNIUM # 7
Título:
DC MILLENNIUM # 7 (Brainstore
Editora) - Revista mensal
Autores: Novos Deuses - John Byrne (argumentos e arte);
Batman - Bob Layton (argumentos e arte) e Dick Giordano (arte).
Preço: R$ 5,50
Data de lançamento: Janeiro de 2003
Sinopse: Novos Deuses - Para parar com os planos de Darkseid, o Pai Celestial fundiu Nova Gênese e Apokolips em um único planeta. Mas isso parece não atrapalhar o vilão, que vinha roubando os poderes dos antigos deuses ao longo das Eras.
Agora, Darkseid quer destruir a Terra e tomar para si os poderes dos deuses de Asgard. Para salvar o mundo e a si mesmos, os Novos Deuses se unem a Thor e Odin para uma batalha épica em busca da sobrevivência.
Batman - Bruce Waynesmoor é o único sobrevivente de um massacre perpetrado por morcegos gigantes, enquanto ele e seus pais estavam a bordo de um navio. Indo parar na Ilha de Ávalon, ele é criado, até atingir a maioridade, sempre desejando se vingar.
Até que chega o dia de ele deixar a ilha, e encontrar o mago Merlin, que conta quem foram os verdadeiros responsáveis pela morte de seus pais.
Positivo/Negativo: John Byrne continua fazendo um bom trabalho com os Novos Deuses, dando continuidade ao trabalho do criador dos personagens, o mítico Jack Kirby. Ele tenta resgatar a magia das antigas histórias, e nesta edição apresenta aos leitores Thor e Odin, os deuses de Asgard.
A capa é de Walter Simonson, cuja fase no Deus do Trovão da Marvel é uma das mais elogiadas do personagem até hoje.
Já Batman: O Cavaleiro das Trevas da Távola Redonda, uma história
da linha Realidade Alternativa (como a Brainstore chama
o Túnel do Tempo) é feita por dois veteranos do mercado americano,
Bob Layton e Dick Giordano, que atualmente estão juntos da editora Future
Comics.
Neste número não há a participação do Impulso, nem do Capitão Marvel, como havia sido anunciado anteriormente. A ausência desses personagens e os motivos disso ter ocorrido estão num texto no final da revista, assinado pelo editor Eloyr Pacheco.
O texto conta também sobre o cancelamento da revista de forma aberta e franca, explicando o porquê de tal decisão ter sido tomada, apesar do sucesso que o título alcançou com os leitores. É um artigo franco, que fala diretamente sobre todas as mudanças que a linha da DC Comics está passando atualmente no Brasil.
Foi de muita hombridade do Eloyr Pacheco tocar no assunto tão abertamente.
Infelizmente, quem sai perdendo nisso tudo, mais uma vez, são os leitores. Ficarão sem uma revista que apresentava boas histórias, que não haviam sido publicadas pela Editora Abril, e que parecem não estar nos planos de mais ninguém. Uma pena.
DC Millennium conseguiu cumprir seu papel, mas infelizmente só vai agraciar seus fãs até o número 9.
Classificação: