Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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DEATH DEALER # 1

26 agosto 2009

Autor: Joshua Ortega (roteiro), Nat Jones (Desenhos) e Jay Fotos (cores).

Preço: download gratuito

Número de páginas: 64 telas

Data de lançamento: Abril de 2007

Sinopse: Na mítica Iparsia, dois reinos estão em guerra: Oro e Edani.

Enquanto uma ordem mística tenta restabelecer a paz, surge na figura de um bárbaro misterioso o Death Dealer, uma criatura que mata guerreiros de ambos os lados.

Positivo/Negativo: Em 2007, a Image Comics lançou a minissérie em seis edições Death Dealer, que resgatava um personagem criado por Frank Frazetta na década de 1970, e que já havia ganhado uma versão nos quadrinhos numa minissérie da Verotik, de Glen Danzig, além de ter sido tema de capa de CDs, pinturas, livros e aventuras de RPG.

A série teve seu tempo nas comic shops e depois caiu no esquecimento. E lá estaria não se a distribuidora de quadrinhos para plataformas móveis (como celulares e Ipods) Iverse Comics não a tivesse resgatado.

A empresa disponibilizou no último mês de julho, gratuitamente na iTunes Store, a primeira edição da HQ, que vem tendo um expressivo número de downloads. A estratégia é colocar o primeiro número grátis e, se tiver sucesso, para "baixar" os próximos será preciso pagar.

Além de Death Dealer, há diversas outras HQs para download no iTunes, como os quadrinhos da Archie Comics, Star Trek, Farscape, Flash Gordon, mangás e outros títulos. O bom é que há muita coisa de graça ou a preços módicos, raramente chegando a mais de 1 dólar.

Para ser lida no dispositivo móvel, a HQ sofre uma adaptação, passando a ser dividida em telas em vez de páginas. Essas telas quase sempre têm de um a, no máximo, três quadrinhos. Assim, a HQ ganha uma fluência diferente e a narrativa visual fica mais emoldurada pelos requadros.

No caso de Death Dealer, o resultado é bom. Quase todas as telas são boas adaptações das páginas, mas algumas que três requadros ficam um pouco apertadas.

Nesta primeira edição apenas uma imagem quebra a leitura horizontal dos quadrinhos, e é exatamente ela o ponto negativo da adaptação, pois o balão de fala fica ilegível.

Contribui para a leitura agradável o fato de o roteiro de Joshua Ortega ser interessante e repleto de ação, apesar de não primar pela originalidade.

A arte de Nat Jones é competente e casou bem com a trama. Mas o grande destaque é a colorização de Jay Fotos.

A paleta escura utilizada pelo artista dá o clima ideal da história e ajuda na leitura da HQ na tela do dispositivo móvel.

 

Classificação:

4,0

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