DEMOLIDOR # 17
Título: DEMOLIDOR # 17 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Lewis Larosa (desenhos);
Elektra - Akira Yoshida (roteiro) e Chris Gosset (desenhos);
Demolidor - Brian Michael Bendis (roteiro) e Alex Maleev (desenhos).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Junho de 2005
Sinopse: Demolidor - A yakuza volta a se mexer, ou melhor, a explodir coisas e matar pessoas. Como tudo isso ocorre na Cozinha do Inferno, Matt não pode - e não deve - ficar na cama, certo? Correto.
O legal é que o demônio que veste vermelho, além de velhos amigos do peito, como o fiel Foggy, conta com gente do naipe de Cage e Homem-Aranha.
Elektra - Para fazer parte da Tentáculo é preciso ter nervos de aço, força física, agilidade e estar sempre pronto para lidar com o ódio, a traição, o medo e o rancor. E a jovem Eliza Martinez descobrirá da pior maneira possível que não é o que parece.
Justiceiro - Frank Castle, até onde se sabe, nunca fez terapia... Apesar de até se poder afirmar que o imprevisível Micro desempenha neste arco o papel de um analista. O que o Justiceiro revela não é pouco, muito menos light. E o mundo da máfia não está nem aí com estes ricos diálogos. Ainda bem.
Positivo/Negativo: Neste número há, no meio da revista, uma péssima história sobre o Tentáculo. Por quê? Bem, é piegas, arrastada, tediosa, sem-graça e os desenhos não passam de rotineiros. O que basta para comentar esta bobagem em HQs.
Sobre o Demolidor, esta fase vai de bom a ótimo. Excelentes desenhos, belas páginas de composição, pela ação e ritmo; diálogos inteligentes e, como a cereja do bolo, um certo erotismo comportado, que não atrapalha em nada. Sem falar de um último quadrinho bem legal.
Para o Demolidor há uma caminhão de elogios, mas a melhor descrição possível do clima de violência à Quentin Tarantino desta aventura, ou seja, é a fala do espirituoso mafioso Nick Cavella: " Merda mesmo, gorducho. Merda pra valer."
O leitor até pode achar que esta edição do Justiceiro exagerou na violência e na linguagem chula, mas ainda assim é uma ótima HQ.
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