DEMOLIDOR # 20
Título: DEMOLIDOR # 20 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Leandro Fernandez (desenhos);
Mercenário - Daniel Way (roteiro) e S. Dillon (desenhos);
Demolidor - Brian Michael Bendis (roteiro) e Alex Maleev (desenhos).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Setembro de 2005
Sinopse: Demolidor - Depois de barbarizarem com um marginal armado e de péssima pontaria, Matt (Demolidor) e Natasha Romanova (Viúva Negra) vão para casa do herói cego.
Ela desce as escadas de maneira insinuante e faz a pergunta que faria a felicidade de 99,9% dos teens fãs de HQs Marvel: "Você vem ou não vem ?". Matt não responde, nem precisa. A vida do ruivão é uma sucessão de situações deprimentes, como um inesperado divórcio, propostas de parceria do Retalho e um café, no final de tarde, sob um chuva de balas.
Mercenário - E o doidão do Mercenário fala, fala até demais sobre os seus traumas da infâncias, as frustrações dos anos de juventude, as brincadeiras mortais num campo de beisebol, e não diz nada sobre uma carga de material radiativo.
Pobre agente Baldry, obrigado ainda a lidar com a ansiedade dos companheiros de trabalho.
Justiceiro - Frank Castle entra numa lanchonete da Cozinha do Inferno para um cafezinho e uma boquinha. O se segue é uma explosão assustadora, da qual ele escapa quase ileso.
E agora? Bem, o que se pode esperar de terroristas irlandeses disputando o prêmio de maior casca-grossa da história ?
Positivo/Negativo: A segunda parte da aventura do Mercenário é ainda melhor pelo humor, diálogos e desenhos inspirados. A ascensão do personagem da condição de jovem-problema a agente da CIA é hilária.
Demolidor, na atual fase, talvez seja a melhor HQ de super-heróis do mercado. Este capítulo da séria reforça essa idéia, já que são raras as publicações que aliam ótimos diálogos e deslumbrantes seqüências de ação. Sem falar do traço de Maleev para a Viúva Negra. Uau!
Com a nova aventura de O Justiceiro - Inferno Irlandês, mais uma vez o genial Ennis convida o leitor a uma viagem por um mundo ficcional de muita violência, intolerância e ambição, por meio de personagens bizarros e, paradoxalmente, demasiadamente humanos. Pena que os desenhos de Fernandez não estejam à altura.
Classificação: