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Reviews

DEMOLIDOR # 23

1 dezembro 2006


Título: DEMOLIDOR # 23 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Leandro Fernandez (desenhos);

Mercenário - Daniel Way (roteiro) e Steve Dillon (desenhos);

Demolidor - Brian Michael Bendis (roteiro) e Alex Maleev e convidados (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Dezembro de 2005.

Sinopse: Demolidor - Matt tem a sua vida, dos últimos meses, revista. Suas decisões polêmicas e atos surpreendentes são revisitados de diferentes ângulos e até mesmo da perspectiva de outros personagens.

As dúvidas inerentes a um herói marcado pelo comprometimento ético ganham novas leituras pela entrada em cena de personagens como Dr. Estranho e Capitão América.

Mercenário - O Mercenário alucina, surpreende, apronta e põe tudo e todos de pernas pro ar. Vá entender o que passa pela cabeça de um homem pirado!

Justiceiro - Quantos cortes são necessários para matar um homem? Quanto sangue convence alguém a falar a verdade? Por que, na cultura pop, os irlandeses são sempre alcoólatras e violentos? Por que será que Frank Black nunca sorri?

A estas perguntas a quarta parte de Inferno Irlandês cria, como pano de fundo, um estranho serviço de correio para membros humanos e um pra lá de alucinado tiroteio sobre um porta-aviões.

Positivo/Negativo: O Demolidor é um personagem abençoado. De suas origens, quando tinha o roteiros escrito pelo "pai" Stan Lee, uma salto no tempo o levou a ser redefinido pelo gênio Frank Miller. No presente, o talento da dupla Bendis e Maleev trazem a toda uma nova geração o Diabo da Cozinha do Inferno plenamente adaptado aos novos tempos: sai de cena o humor ácido, prevalece o debate ético no limite do contravenção, como, de fato, age um super-herói.

E assim se configura esta belo presente ao fã que é aventura Universo. Como se já não bastasse o ótimo trabalho de Bendis, uma competente galeria de desenhistas cria páginas inspiradas.

Em Inferno Irlandês - Parte IV, Ennis dá uma derrapada feia. A aventura já começa a ser um tédio. E a razão para tanto pode ser creditada à falta de surpresas desta diversidade de situações bizarras e um tanto desconexas. Resta esperar pelo desfecho.

O último capítulo da história do Mercenário é bem divertido, ainda que, de certa maneira, previsível. Mas, pela bem bolada peripécia, a conclusão prende a atenção e mostra que uma velha máxima volta a ganhar força: vilão legal é doido, complexo e cheio de segredos.

 

Classificação:

4,0

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