Título: DEMOLIDOR # 24 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Leandro Fernandez (desenhos);

Demolidor versus Justiceiro - David Lapham (roteiro e desenhos).

Demolidor - Brian Michael Bendis (roteiro) e Alex Maleev (desenhos).

Preço: R$ 5,90

Número de Páginas: 72

Data de lançamento: janeiro de 2006

Sinopse: Demolidor - Era de Ouro - Passado e presente do Demolidor e Alexander Bont. Deste último, flashes dos anos 30 e 60, contam, por fragmentos, a vida daquele que foi o primeiro Rei do Crime de Nova York.

Mas Bont, assim como o carecão, cruzou com o demônio vermelho e amarelo (estética dos anos 60)... E a aí seu império se foi.

Hoje, no princípio do século XXI, um velho e irado Bont está de volta à Grande Maça, em busca de vingança.

Demolidor versus Justiceiro - Meios e Fins - No vácuo do poder, criada pela queda de Fisk, o folclórico Cabeça de Martelo volta à cena com a disposição de tomar os território do antigo rei.

Frank Castle não vai deixar por menos, e já prepara um golpe decisivo contra o cabeção, mas, enquanto isso, o Demolidor compra duas brigas: meter o Justiceiro na cadeia e o novo czar do crime de Nova York.

Justiceiro - Inferno Irlandês - Parte Cinco - A fortuna do velho Nesbitt continua a despertar o pior do pior da comunidade irlandesa de Nova York. Castle não poupa munição para implementar a sua "política" de combate final ao extremismo.

E quando tudo levava a crer que a violência ficaria restrita a nova geração, Magnity descobre, da pior maneira, o quanto um velho batuta esquartejador pode ser imprevisível.

Positivo/Negativo: Nas páginas de Demolidor, inicia-se um novo arco de aventuras que promete, inicialmente, pelo inspirado trabalho de Maleev e seu estudo sobre a estética das décadas de 1930, 1960 e do mundo contemporâneo.

Por outro lado, Bendis prossegue com seu roteiro objetivo e enxuto. Esta nova série tem tudo para ser muito interessante.

Em Demolidor versus Justiceiro - Meios e Fins, o que, infelizmente, prevalece é o tédio de uma série impulsionada pelos mais manchados clichês de uma HQ Marvel.

É aquela bem conhecida lengalenga politicamente correta sobre o que se deve ou não fazer com bandidos. Mas, caramba, trata-se de um universo ficcional! Para piorar mais a situação, juntam-se a esta bobagem os péssimos desenhos de Lapham, que desponta para o esquecimento.

É duro engolir: a revista começa com o show de idéias de Bendis e Maleev e, na seqüência, o leitor tem de encarar este lixo de quinta categoria!

Quanto ao novo capítulo da guerra de Castle contra os Westies e outros dementes armados, o humor e a peripécia das últimas páginas fazem com o leitor curta uma aventura muito superior à edição anterior.

Mas, é evidente, este enredo não abre espaço para grandes vôos de imaginação. Para todos os efeitos, um bumbum feminino maculado pela celulite não é presença comum em uma HQ Marvel.

 

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