DEMOLIDOR # 26
Título: DEMOLIDOR # 26 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Dougie Braithwaite (desenhos);
Demolidor versus Justiceiro - David Lapham (roteiro e desenhos);
Demolidor - Brian Michael Bendis (roteiro) e Alex Maleev (desenhos).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Março de 2006.
Sinopse: Demolidor - Era de Ouro-Parte III - Mais uma vez, passado e presente se combinam nesta aventura. Em meio às sessões do julgamento do Tigre Branco, o desejo de vingança de Alexander Bont acaba por envolver um então regenerado Gladiador. Matt foi seqüestrado por ambos e agora está à mercê do velho gangster.
Demolidor versus Justiceiro - Meios e Fins - Vitória Já - Jimmy Sweets é um pistoleiro pé-de-chinelo que acha que pode acabar com o império do crime em Nova York. Por ter a língua solta, este mané atrai, ao mesmo tempo, a atenção dos eternos rivais Demolidor e Justiceiro. Mas na "Grande Maça", um grotesco assassino, capaz de beber gasolina de avião e cuspir fogo, quer acabar com os três de uma vez.
Justiceiro - Mão Rússia - Parte Um - Castle acreditava que a guerra fria havia acabado. Acreditava... pois um velho amigo, um certo Coronel Fury, o "convida" para se envolver numa ação de espionagem e rapto em território russo.
Positivo/Negativo: A edição é o de sempre. E isto tem um lado bom e outro péssimo. Começando pelas características que não valem o seu dinheiro: David Lapham faz um trabalho medonho com seu " épico" sobre o confronto entre Demolidor e o Justiceiro.
Para constatar isso, basta observar a pobreza do enredo, os patéticos diálogos, os desenhos pobres e um conjunto de páginas nada empolgante. O que já era ruim, tornou-se um lixo maior pelo efeito cumulativo. Triste.
Para o Demolidor, o trabalho de Maleev e Bendis é fantástico, a verdadeira antítese do que foi dito acima. Há um apurado senso de estilo, os diálogos soam medidos, as cores revelam tensão e o movimento e o enredo se desenvolvem num crescendo.
Castle, o Justiceiro, é um personagem abençoado pelos roteiros de Ennis e desenhos de Braithwaite. A ironia combina com uma interessante reflexão sobre os limites e a natureza do poder da única superpotência mundial, os Estados Unidos.
Na forma de HQ, o leitor aqui encontra, como pano de fundo, um dos grandes dramas da história recente, ou seja, a decadência do Império Soviético. Leia!
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