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DEMOLIDOR # 28

1 dezembro 2006


Título: DEMOLIDOR # 28 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Demolidor - Brian Michael Bendis (roteiro), Alex Maleev (desenhos) e Dave Stewart (cores);

Demolidor versus Justiceiro - David Lapham (roteiro e desenhos) e Edgar Delgado (cores);

Justiceiro - Garth Ennis (roteiro), Dougie Braithwaite (desenhos), Bill Reinhold (arte-final) e Raul Treviño (cores).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Maio de 2006

Sinopse: Demolidor - Alexander Bont, um velho mafioso, e seu capanga (o Gladiador) seqüestraram Matt Murdock e o espancaram publicamente. A única esperança do Homem sem Medo agora é a agente federal Del Toro, a nova detentora do amuleto do Tigre Branco.

Demolidor versus Justiceiro - Frank Castle passou dos limites ao ferir um inocente e é caçado por seus atos.

Justiceiro - Frank Castle e Vanheim continuam sua missão suicida na Rússia para tentar resgatar Galina, a menina de seis anos inoculada com o supervírus Barba Ruiva.

Positivo/Negativo: O Demolidor de Bendis e Maleev continua um deleite para os leitores. Com uma só cajadada, o roteirista enriqueceu ainda mais o passado do Rei do Crime (sem deturpar o personagem) e resgatou um elemento esquecido do Universo Marvel, o amuleto do Tigre Branco. E deu tão certo que a "Casa das Idéias" anunciou um título próprio para a agente Del Toro, escrito por Tamora Pierce, desenhado por Phil Briones com capas e design do excelente David Mack.

Bendis ainda brincou brilhantemente com uma narrativa não-linear neste arco, sem causar confusão, algo raro, ainda mais se tratando de uma série mensal. A belíssima arte de Maleev está em completa sintonia com o roteiro e a competente mudança de estilos nos flashbacks é prova disso. Um exemplo primoroso de como deve ser tratado um título periódico.

Por outro lado, o confronto entre o Demolidor e o Justiceiro continua um martírio. Uma sucessão de clichês e histórias já contadas com mais competência por outros autores. David Lapham desaponta e não se sai bem com estes personagens como em seus trabalhos mais autorais, a exemplo da série Balas Perdidas.

Justiceiro continua o banho de sangue habitual. Desde que mudou para o selo MAX o título vem melhorando gradativamente a cada nova trama e também ganhou uma pitada de thriller político. Garth Ennis parece ter voltado à boa forma.

A única derrapada fica por conta de Dougie Braithwaite, que desenha uma menina de seis anos com cara de adulta e muda suas proporções a cada quadro.

 

Classificação:

4,0

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