DEMOLIDOR # 29
Título: DEMOLIDOR # 29 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Pantera Negra - Reginald Hudlin (roteiro), John Romita Jr. (desenhos), Klaus Janson (arte-final), Dean White (cores);
Demolidor versus Justiceiro - David Lapham (roteiro e desenhos) e Edgar Delgado (cores);
Justiceiro - Garth Ennis (roteiro), Dougie Braithwaite (desenhos), Bill Reinhold (arte-final) e Raul Treviño (cores);
Preço: R$ 5,90
Número de Páginas: 72
Data de lançamento: Junho de 2006
Sinopse: Pantera Negra - Como o mundo reagiria a um isolado país africano com tecnologia de ponta e que em toda sua história jamais foi dominado?
Quem seria seu líder? Como eles possuem tamanha tecnologia? E quem poderia lidar com eles?
Demolidor versus Justiceiro - Cercado pelo Demolidor e pela polícia, o Justiceiro resiste à captura.
Justiceiro - Frank Castle e Vanheim continuam sua missão suicida de tentar resgatar Galina, a filha de um cientista inoculada com o supervírus Barba Ruiva.
Enquanto isso, um grupo de muçulmanos aterroriza um avião a mando de generais norte-americanos para acobertar a presença do Justiceiro em um silo de armas nucleares russo e evitar um incidente internacional.
Positivo/Negativo: Em uma estranha e questionável decisão editorial, a Panini publica um título sem seu próprio carro-chefe. Pra piorar, ainda ocupa um terço da revista com o fim do dispensável encontro entre Demolidor e Justiceiro. A boa notícia é que, finalmente, essa minissérie de David Lapham acabou e ao menos colocaram um material de qualidade no lugar do Demolidor de Bendis e Maleev.
A estréia do Pantera Negra é bastante promissora. Reginald Hudlin (oriundo de televisão e do cinema) e John Romita Jr. reintroduzem T'Challa e o reino de Wakanda no Universo Marvel com categoria.
O roteiro enxuto e bem dosado apresenta os personagens de forma interessante, mas o destaque fica por conta de Romita, com seu traço limpo e expressivo. Sem dúvida, um dos melhores desenhistas da atualidade. Atente para a ótima luta do Pantera Negra contra o Capitão América. Só fica uma pergunta no ar: por que a Panini não publicou a fase anterior (bastante elogiada) do personagem no Brasil?
Em Mãe Rússia, Garth Ennis mostra que realmente voltou à boa forma. As seqüências de ação ficaram mais eletrizantes e o tom político bem mais agressivo. O plano estúpido dos generais para evitar um incidente internacional é memorável e audacioso.
O único porém continua sendo o desenhista que, apesar de mostrar competência, não consegue acertar as proporções de uma menina de seis anos de idade.
Classificação: