DEMOLIDOR # 6
Autores: Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Cam Kennedy (desenhos);
Elektra - Robert Rodi (roteiro) e Sean Chen (desenhos);
Demolidor - Brian Michael Bendis (roteiro) e Alex Maleev (desenhos).
Preço: R$ 4,50
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Julho de 2004
Sinopse: Vida Bandida - Parte 3 - Em um dia "daqueles", Matt Murdock, às voltas com ameaças relacionadas com o retorno do Rei do Crime, tem ainda que lidar com a "intimada " de uma apaixonada jovem cega e, ao buscar a ajuda, levar uma bela bronca de Luke Cage. É preciso lembrar que o sócio do advogado cego ainda é o "mane" do Foggy Nelson?
As Ruas de Laredo - Parte 3 - Que o leitor esteja preparado para ler uma versão Garth Ennis para um western: em meio a muita bala trocada entre as rochas de um deserto do oeste americano, ainda há tempo e disposição para se discutir o amor que não ousa revelar seu nome.E onde está Castle? Bem... fora do principal tiroteio, mas sendo responsável por algumas explosões.
Erro Fatal - O que é pior: tentar dar um golpe numa ninja sexy de "pavio curto", ou, depois de reservar um caro restaurante para seus amigos mafiosos, descobrir que acabou o ragu de pato? Em meio a muito luxo, ternos bem cortados, vinhos da melhor safra e muito machismo, Elektra dá a resposta à sua maneira.
Positivo/Negativo: Esta revista continua sendo uma das melhores pedidas mensais. A qualidade é mantida pela opção de combinar uma série mais dramática e bem elaborada (Demolidor), o puro escracho (Justiceiro) e aquela dose de curvas e decotes que faz a alegria de qualquer adolescente (Elektra).
Para o herói da Cozinha do Inferno, prevalece uma aventura mais psicológica, de diálogos bem elaborados sobre as recorrentes dúvidas de Murdock sobre o seu papel na luta pela justiça.
Não há muita ação neste capítulo, mas a tensão é muito bem conduzida pelo embate entre diferentes concepções de justiça e crime dos personagens. E dando forma a estas idéias há os ótimos desenhos de Alex Maleev.
No Justiceiro, há aquela teoria que se aplicava também aos discos dos Ramones: mais do mesmo e nada mudou! Ótimo!
É inegável que, dos três, Elektra é a menos criativa. A ninja de Frank Miller merecia uma carga maior de ousadia nos roteiros. Quem sabe, um dia, Garth Ennis não assume essa missão?
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