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DIE HARD - YEAR ONE - VOLUME 2

1 dezembro 2012

DIE HARD - YEAR ONE - VOLUME 2

Editora: BOOM! Studios - Edição especial

Autores: Howard Chaykin (roteiro), Gabriel Andrade (arte) e Stephen Downer (cor) - Originalmente em Die Hard - Year one # 5 a # 8.

Preço: US$ 12,99

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Abril de 2011

 

Sinopse

Segundo volume do prelúdio em quadrinhos que mostra os anos iniciais do tira John McClane, mais de uma década antes do primeiro filme da franquia Duro de matar.

McClane acaba de ganhar seu distintivo e passa a atuar como detetive do Departamento de Polícia de Nova York.

Seu primeiro caso envolve roubos a casas de massagens e um grande assalto a banco, durante o famoso blecaute de 1977, quando toda a cidade de Nova York ficou às escuras.

Positivo/Negativo

Em julho de 1988 estreava o filme Duro de matar, protagonizado por Bruce Willis, advindo da série de TV A gata e o rato.

Naquela ocasião, ninguém tinha ideia da franquia que surgiria anos depois, firmando o personagem John McClane como um dos heróis mais durões e carismáticos da sétima arte.

Mas e os anos iniciais de McClane como tira? E o que o levou ao cargo de detetive do Departamento de Polícia de Nova York? Isso renderia boas histórias e Howard Chaykin resolveu contá-las nos quadrinhos.

Die Hard - Year one foi uma série de oito edições, publicada entre 2009 e 2010, na qual John McClane é mostrado 12 anos antes dos acontecimentos do primeiro Duro de matar.

Neste segundo arco, McClane está em seu primeiro caso como detetive, em julho de 1977, em suas palavras: "um verão torpe, de um ano mais torpe ainda."

O caso mais "quente" daquele ano foi o do assassino serial David Berkowitz, que se autoproclamava "O Filho de Sam", tendo sido capturado no dia 31 de julho. As manchetes dos jornais o reportaram como "O Verão de Sam".

Em vez de serem recrutados para investigar o dito assassino, os detetives Olga Cruces e John McClane tiveram que se encarregar de um ator desempregado que estava roubando casas de massagens no centro da cidade de Nova York.

Entretanto, eles logo viriam a saber que outro crime de maior porte estava acontecendo, o qual tinha ligação direta com o blecaute da cidade, e envolveria Holly Gennaro, a futura esposa de McClane.

Ao estilo da série de TV 24 horas, a trama é narrada em tempo real. O leitor acompanha passo a passo o progresso da investigação dos detetives, bem como é apresentado a Terri Keller, que contrata os Irmãos Rice para roubar fotos comprometedoras dentro da caixa-forte de um banco, com as quais estava sendo chantageada.

McClane e Cruces são dois imigrantes (ele, irlandês; ela, porto-riquenha), que fizeram jus aos seus cargos na polícia.

Ele admira a forma como Cruces lida com as situações mais pesadas, e tenta descontrair sua sisudez com piadinhas infames. Além disso, está sempre pronto para a ação, embora os ossos do ofício lhe tragam lembranças amargas da infância e da juventude.

Chaykin acerta ao usar diálogos afiados e repletos de gírias para revelar o caráter de seus personagens.

A narração expositiva e zombeteira de McClane cadencia a trama num ritmo ágil, mostrando que, desde o início, ele sabia tirar partido das condições mais adversas.

O traço realista do potiguar Gabriel Andrade Jr. é de encher os olhos, revelando muita pesquisa para retratar fielmente a Nova York dos anos 1970, além de caracterizar Bruce Willis com perfeição - elementos que faltaram a Stephen Thompson, desenhista do primeiro arco de histórias.

Como extra, o encadernado traz todas as belas capas, oficiais e alternativas, das edições # 5 a # 8, feitas por Dave Johnson, Joe Jusko, John Paul Leon e Alexander Stojanov.

 

Classificação:

4,0

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