DINASTIA M # 3
Título: DINASTIA M # 3 (Panini
Comics) - Minissérie em quatro edições
Autores: Brian Michael Bendis (roteiro), Olivier Coipel (desenhos), Tim Townsend, Rick Magyar, Scott Hanna (arte-final) & Frank D'Armata (cores).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 56
Data de lançamento: Novembro de 2006
Sinopse: Os poderes da Feiticeira Escarlate saíram do controle e alteraram toda a realidade do universo Marvel. Apenas Wolverine parecia estar ciente do fato e tenta alertar outros super-heróis com a ajuda da misteriosa Layla e da resistência humana ao reinado de Magneto.
Positivo/Negativo: A trama de Dinastia M é de uma falta de originalidade gritante. Para compensar isso, Bendis vem investindo no carisma dos personagens e jogando uma ou outra idéia boa em meio a um amontoado de clichês.
O resultado consegue se salvar algumas vezes, como na passagem na qual toda a verdade é revelada ao Homem-Aranha. Não importa o que aconteça, o personagem será sempre o Charlie Brown dos super-heróis: o eterno sofredor.
Outro exemplo, talvez a melhor passagem desta edição, é quando Jessica Drew, a Mulher-Aranha, questiona se o mundo deve realmente voltar a ser o que era antes. Afinal, nesta nova realidade todos parecem ter exatamente aquilo com que sempre sonharam.
São momentos como esses que tiram a trama do habitual arroz com feijão e fazem a leitura valer alguma coisa, mas no geral falta impacto para uma minissérie envolvendo tantos personagens. Acontecem poucas reviravoltas, o ritmo é lento e as raras seqüências de ação deixam a desejar.
Nesta edição, o trabalho da equipe de arte apresenta uma certa inconstância: os rostos dos personagens estão fora de proporção em alguns painéis. Ora estão achatados, ora estão mais alongados.
Além disso, na segunda metade da revista, a arte-final decai um pouco nas mãos de Rick Magyar e Scott Hanna. Ambos dividem os créditos com Tim Townsend, mas não têm a mesma precisão dele.
Um outro ponto a ser comentado é o design do uniforme do Homem-Aranha, que perdeu muito de seu charme sem o símbolo da aranha preta estampada no peito.
A edição da Panini compila o quinto e o sexto números da série norte-americana e conta com duas versões de capa: uma de Greg Land e outra de Mike McKone.
Fica agora a expectativa de a trama realmente engatar em sua reta final, pois até agora não mostrou a que veio.
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