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DINASTIA M - O HERDEIRO # 1

1 dezembro 2007


Título: DINASTIA M - O HERDEIRO # 1 (Panini
Comics
) - Minissérie em três edições mensais

Autores: David Hine (roteiro) e Roy Allan Martinez (desenhos).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Março de 2007

Sinopse: Pietro Maximoff, o famoso velocista Mercúrio, o herdeiro de Magneto, ex-terrorista, ex-vingador, agora é apenas um homo sapiens comum. Vivendo humilhado e desprezado nas ruas do bairro conhecido anteriormente como Cidade Mutante, ele perdeu não apenas seus poderes, mas tudo que lhe fazia se sentir importante.

No pior momento de sua carreira, próximo a desistir da própria vida, surge uma oportunidade de recuperar seus poderes e ele fará o que for necessário para isso.

Positivo/Negativo: Depois de Dinastia M e Dizimação, outros eventos foram surgindo e ganhando força. Assim, O Herdeiro, uma conseqüência direta da série principal, ficou meio ofuscada, mesmo sendo estrelada por Pietro, o personagem-chave da Dinastia que estava manipulando Wanda.

O destaque desta minissérie nem é tanto o seu tema principal, mas o roteirista. Como as histórias de Hine estão espalhadas por vários títulos mutantes, compondo diversos mix aqui no Brasil, talvez as pessoas não tenham percebido como tudo que ele escreveu desde que iniciou Distrito X está interligado. Por exemplo, nesta edição há um mutante sendo agredido que terá um papel central em 198.

Além dessas conexões, Hine faz um texto inteligente, interessante e, mais importante, que flui naturalmente, sem ser forçado. Ele é um daqueles autores que talvez nunca sejam tão marcantes quando Alan Moore ou Neal Gaiman, mas que sabem trabalhar um título mensal, algo que muitas vezes faz falta.

De cara, ele abre a minissérie com uma edição fantástica. Primeiro caracteriza bem Pietro resgatando todo o lado do orgulho que o velocista sentia por ser mutante, poderoso e tudo mais. Em seguida, coloca o personagem em confronto direto com o Homem-Aranha, um dos heróis que saiu mais traumatizado da Dinastia M.

Depois dessa abertura, Hine entra na história em si, que estará ligada aos Inumanos, uma vez que Mercúrio se casou com Cristalys.

Sobre a arte, Roy Allan Martinez tenta fazer algo diferente. Não dá para dizer exatamente se é a cor ou o próprio traço, mas, em vários momentos, parece que ele está tentando imitar Frank Quitely, principalmente no recente Grandes Astros - Superman.

O fato é que o desenho é mediano, começa com alguns problemas, mas, a partir da segunda parte fica mais agradável. Quem sabe ele melhore no decorrer da minissérie.

Classificação:

4,0

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