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DISNEY GIGANTE # 1 – OS BANDIDOS

1 dezembro 2011

DISNEY GIGANTE # 1 - OS BANDIDOS

Editora: Abril - Revista semestral

Autores: Rudy Salvagnini, Giorgio Figus, Silvano Mezzavilla, Carlo Panaro e Alberto Savini (roteiros) e Massimo De Vita, Marco Mazzarello, Silvio Camboni, Roberto Vian e Giorgio Cavazzano (desenhos).

Preço: R$ 14,95

Número de páginas: 240

Data de lançamento: Junho de 2011

 

Sinopse

Edição em formato grande (21 x 30 cm), com sete HQs Disney temáticas em preto e branco, produzidas originalmente na Itália.

O título é a versão nacional de I Gigante di Topolino, com as mesmas configurações gráficas e editoriais.

Nesta edição, as estrelas são os bandidos de Patópolis.

Positivo/Negativo

Confirmando o bom momento da turma de Patópolis no Brasil, só comparado aos áureos tempos que terminaram em meados dos anos 1990, a Editora Abril lançou o gibizão Disney Gigante, literalmente uma grande publicação, como há muito tempo não se via nas bancas do País.

O formato (quase do tamanho das pranchas originais das HQs que compõem a revista) atrai qualquer colecionador. E as histórias em preto e branco - que permitem ver os excelentes desenhos com mais detalhes - dão um toque diferente e interessante de ler quadrinhos Disney.

Mas os destaques desta edição vão além do apelo visual. A revista traz sete ótimas histórias em quadrinhos e apenas uma delas já havia sido publicada no Brasil.

São aventuras longas e especiais, trazendo tramas policiais e detetivescas protagonizadas por Mancha Negra, João Bafo-de-Onça, Prof. Intrigatão e Irmãos Metralha, algumas delas envolvendo Mickey e Pateta.

O humor é leve, aplicado em momentos que não quebram o clima de ação presente em todas as HQs e baseia-se muito mais nas situações inusitadas - como as que resultam do Bafo sendo confundido com um escritor e criminólogo, em A Gangue dos Congressistas, ou aquelas que surgem quando dois dos Metralhas têm que andar sempre juntos para não disparar o alarme do dispositivo eletrônico fixado nos tornozelos (isso faz até com que eles ajudem a prender uma quadrilha de assaltantes de bancos), em Não mantenha distância!.

O tesouro de Ululoa pode ser apontada como a melhor da edição. São 60 páginas, divididas em dois capítulos, em que Bafo reúne vários bandidos, cada um especialista em alguma coisa, para roubar o tesouro de um sultão que visita Patópolis.

A história é protagonizada apenas por eles. Mesmo sabendo que estão tramando um crime, é difícil para o leitor não torcer pelo sucesso dessa divertida cambada de malfeitores da Disney.

O roteiro ajuda. Com reviravoltas, planos geniais e organização minuciosa de cada detalhe do grande golpe, além da traição perpetrada por um dos vilões, a aventura parece saída de um romance policial.

Também merecem destaques as histórias que, respectivamente, abrem e fecham a edição, todas estreladas pelo Mancha Negra - a última, Boa vizinhança, é a mais instigante e mostra toda a genialidade do maior criminoso de Patópolis.

Em ambas, o Mancha aparece praticamente todo o tempo "à paisana", sem seu sombrio manto, mostrando a fisionomia criada à imagem e semelhança de Walt Disney.

Nos últimos tempos, isso tem se tornado comum, tirando um pouco da aura de mistério em torno do personagem. E vê-lo assim em duas HQs - ótimas, repita-se - numa mesma edição, é a única bronca contra Disney Gigante # 1.

Classificação:

4,0

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