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DISNEY GOL # 3

1 dezembro 2011

DISNEY GOL # 3

Editora: Abril - Minissérie quinzenal

Autores: Carlo Panaro, Cal Howard, Gérson L. B. Teixeira e Riccardo Secchi (roteiros), Marco Palazzi, Jaime Diaz Studio, Aluir Amâncio e Marco Gervasio (desenhos) e José Wilson Magalhães e Moacir Torres (arte-final).

Preço: R$ 8,95

Número de páginas: 160

Data de lançamento: Junho de 2011

 

Sinopse

Dez HQs (incluindo duas até então inéditas no Brasil) com os personagens de Walt Disney, em aventuras temáticas sobre futebol.

Completando a edição, a terceira parte da matéria sobre a história da Copa América, escrita pelo jornalista Celso Unzelte.

Positivo/Negativo

Disney Gol # 3 é uma edição com gosto de futebol brasileiro.

A começar pela ilustração da capa, que, apesar de produzida na Itália, coincidentemente traz Mickey comemorando um gol da mesma forma que costumava fazer o folclórico ponta-direita Lela, campeão brasileiro em 1985, pelo Coritiba.

E na divertida HQ italiana Os inimigos do gol, estrelada pelo Superpato, ainda aparece um certo jogador careca e dentuço - "clone" do ex-atacante Ronaldo - na equipe do Patópolis Futebol Clube.

Mas é a série em cinco partes Zé nos States, republicada aqui na íntegra, que faz deste volume da coleção um prato cheio para os amantes do esporte bretão e, claro, da "Seleção Canarinho".

Na trama escrita por Gérson L. B. Teixeira e desenhada por Aluir Amâncio, Zé Carioca não mede esforços para viajar até os Estados Unidos, a fim de assistir à Copa do Mundo.

Dentre muitas situações absurdas e engraçadas que protagoniza, ele parte em viagem num navio argentino e contracena com ninguém menos que Maradona. É quando o papagaio caloteiro já começa a fazer sua parte para tirar da jogada o possível adversário da Seleção Brasileira no Mundial e passa a "sabotar" o então principal craque da Argentina. O duelo arranca boas risadas dos leitores.

Zé Carioca ainda consegue virar de pernas para o ar a concentração do Brasil na Copa, dando pitacos na escalação e no esquema tático do time ou importunando os jogadores de outras formas. Mas, mesmo assim, consegue conquistar a simpatia de Carlos Alberto Parreira, Zagallo, Bebeto, Raí, Romário e de todos que compunham a delegação vitoriosa da Copa de Mundo de 1994.

Uma inesquecível série de HQs, à altura de um dos momentos mais marcantes da história do futebol brasileiro.

A curta Pateta e o futebol, no mesmo estilo nonsense das histórias da série Pateta Faz História - não à toa, também produzida, em sua maioria, por Cal Howard (roteiro) e a equipe do Jaime Diaz Studio (desenhos) -, é outro destaque deste gibi e conta uma inusitada e hilária versão da origem do futebol, já a partir dos tempos das cavernas.

Fechando a edição, A final... finalmente, em duas partes, se passa durante a infância de Mickey, Pato Donald, Pateta, Peninha e outros tradicionais personagens Disney - incluindo um Mancha Negra ainda adolescente e aprontando sua primeira ação delinquente.

A história traz uma curiosidade. Na disputa futebolística entre as equipes infanto-juvenis de Patópolis e Ratópolis, os leitores brasileiros têm a rara oportunidade de ver a separação das cidades em que vivem os núcleos dos patos e dos ratos nas HQs Disney criadas na Itália.

Por aqui, a boa e velha Patópolis continua sendo a cidade de ambos os núcleos.

Classificação:

4,0

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