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DUNGEON CRAWLERS #4

1 dezembro 2004


Título: DUNGEON CRAWLERS #4 (Mythos Editora) - Minissérie em quatro edições

Autores: Marcelo Cassaro (roteiro) e Daniel HDR (desenhos).

Preço: R$ 3,90

Número de páginas: 24

Data de lançamento: Janeiro de 2004

Sinopse: O grupo de aventureiros, enfim, chega à cidade tomada dos elfos, Lenórienn. Mas o destino leva à separação deles, e Fren parte sozinho para enfrentar todo o exército hobgoblin que ocupa o lugar.

Apesar da desvantagem numérica, ele consegue chegar ao palácio real e descobrir que sua amada, a princesa Tanya, ainda está viva. Mas como os dois sairão de lá é uma outra história...

Positivo/Negativo: Devido ao sucesso de Holy Avenger, a Mythos resolveu bancar este projeto de Marcelo Cassaro, em conjunto com vários artistas nacionais. Uma boa iniciativa, partindo de uma empresa que normalmente publica quadrinhos estrangeiros (alguns excelentes, como Mágico Vento).

Infelizmente, Dungeon Crawlers não teve tanta sorte em suas escolhas quanto sua predecessora. Isto pode explicar por que este título não deu certo, enquanto o outro ganhou até uma versão em áudio CD e já tem boatos sobre um possível desenho animado.

Falando primeiro dos aspectos editoriais, a opção pela arte colorida tornou o produto final mais caro. Holy tinha uma média de 32 páginas em formato americano por R$ 2,80 (fixo durante mais de três anos), enquanto Dungeon teve 24 páginas no tal formato "econômico" por R$ 3,50.

E nem vale a pena dizer que os fãs mais radicais de mangá abominam cores, pois trata-se de uma questão subjetiva.

Outra ponto negativo foi a falta de periodicidade da série, já que a Mythos acabou atrasando a publicação algumas vezes.

Não há muito a se dizer sobre a história, ela tenta seguir a mesma mistura RPG, mangá e comédia que deu certo antes, mas o resultado final não seja a ser tão engraçado. O contraste entre o selvagem e o civilizado, vivido por Fren e Aurora, tem um efeito mais reflexivo do que humorístico.

Já os desenhos de Daniel HDR, apesar de não comprometerem, também não se sobressaem. E, finalmente, a cara de Brigandine na capa está ridícula, muito abaixo do padrão de qualidade esperado de Roger Cruz.

Classificação:

4,0

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