Confins do Universo 204 - Marcelo D'Salete fazendo história (em quadrinhos)
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DYLAN DOG # 33

1 dezembro 2005


Título: DYLAN DOG # 33 (Mythos
Editora
) - Revista mensal

Autores: Giuseppe Ferrandino (roteiro) e Giampiero Casertano (desenhos)
.

Preço: R$ 6,50

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Julho de 2005

Sinopse: O Senhor do Silêncio - Que Karma este que marca
a vida de Dylan Dog! O investigador do pesadelo não pode conhecer ou reencontrar
um antigo amor, que a coitada corre sérios riscos de ser assassinada,
cometer suicídio ou ser perseguida um mutante assassino qualquer.

Desta vez não é diferente, Dog vê um antigo amor e velhos amigos do passado
sofrendo o diabo por terem tomado contato com as revelações de um livro
sobre a condição humana. Barra pesadíssima.

Positivo/Negativo: Mais uma vez, os fãs de HQs inventivas tiveram
uma ótima surpresa. Na banca de jornal, em meios a tantas HQs super-hiper-produzidas,
um gibi em preto-e-branco, de capa que beira o surrealismo, traz uma aventura
que convida a uma aventura instigante, por meio de um roteiro inventivo
e desenhos corretos.

As situações da mitologia judaico-cristão lá estão com citações cinematográficas
de um filme como Blade Runner, e abrem espaço para a participação
especial do saudoso ator David Niven.

O mote de O Senhor do Silêncio reporta-se à ancestral fantasia
acerca do conhecimento absoluto: existiria ou seria possível atingir a
revelação definitiva sobre a razão da existência?

Sem se estender sobre uma questão que motiva há séculos os debates de
religiões e já foi objeto das mais complexas reflexões de diferentes pensadores,
em distintos momentos históricos: nada mais racional do que admitir que
existem limites para a capacidade humana explorar e compreender a natureza.
Trocando em miúdos: não existe consciência plena sobre a realidade.

O caro leitor, obviamente, tem todo o direito de discordar, mas fique
com a colocação final desta aventura do Detetive do Pesadelo: "o questionamento
acerca da razão da existência não se faz sem a experiência crítica da
própria vida".

Classificação:

4,0

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