ÉDEN # 4
Título: ÉDEN # 4 (Panini Comics) - Revista quinzenal
Autores: Hiroki Endo (roteiro e desenhos).
Preço: R$ 3,90
Número de páginas: 124
Data de lançamento: Dezembro de 2003
Sinopse: A história se passa num futuro próximo, no qual o mundo foi devastado por um terrível vírus.
No primeiro número deste mangá, o leitor é levado a acreditar que apenas três pessoas sobreviveram, mas, no final, novos personagens são introduzidos, e a trama começa mesmo a se desenrolar 20 anos no futuro.
O protagonista agora é Elia, que vive com seu andróide Querubim. Ele é capturado por um bando de mercenários que tenta sobreviver neste mundo desolado, e passa a fazer parte do grupo. O jovem é mantido vivo por ser filho de um rico traficante da região.
Agora, os mercenários têm que resistir a um ataque de uma organização poderosa e, além de Elia, Cachua e Helena, duas novas prisioneiras ajudarão bastante o grupo a tentar não ser dizimado!
Positivo/Negativo: Éden é uma boa surpresa, visto que pouca gente conhecia este mangá antes de ele ser lançado por aqui, pela Panini. Seu preço é bem atrativo, mas de nada adiantaria se a história não fosse interessante. E ela é, misturando ficção científica com suspense.
Neste volume, o leitor começa a se habituar um pouco mais com os personagens já apresentados, apesar de mais alguns serem adicionados. Além disso, é contado o porquê de Elia, o filho de um rico traficante, estar andando sozinho num mundo tão perigoso. E há também o início de uma grande batalha entre a Propater e os mercenários.
Não entendeu muito do que foi escrito no parágrafo acima? Não sabe quem é a Propater? Este é um dos problemas deste mangá, que já está na quarta edição, mas ainda está confuso, com muitas perguntas e poucas respostas.Por causa disso, acaba sendo necessário reler os números anteriores para poder entender melhor os atuais.
Outro problema é a leitura ocidental, da esquerda pra direita. Tudo bem, não é uma coisa gravíssima e não prejudica a compreensão, mas desvirtua um pouco a obra, já que as pessoas destras passam a ser canhotas; e isso é um pouco estranho. Seria bom a Panini considerar lançar seus próximos títulos no sentido oriental.
A qualidade gráfica e o papel estão muito bons, assim como a adaptação da revista. O único problema é que ela é traduzida do Italiano, então, não dá pra saber se está fiel ao original ou se foi muito modificada no Velho Continente.
Em todo caso, vale a pena dar uma olhada nesta boa história que, apesar de um pouco confusa, tem uma das melhores relações de custo-benefício das bancas nacionais!
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