Título: ÉDEN # 7 (Panini Comics) - Revista mensal

Autores: Hiroki Endo (roteiro e desenhos).

Preço: R$ 3,90

Número de páginas: 104

Data de lançamento: Janeiro de 2004

Sinopse: Enquanto Kenji retalha os soldados da Propater, um grande flash-back mostra fatos relevantes de seu passado. É revelado, então, como um garoto passivo se transformou numa eficiente máquina de matar.

Ao mesmo tempo, a história dele também ilumina alguns pontos obscuros sobre o cenário político de Éden.

Positivo/Negativo: Após seis edições de qualidade variável, finalmente aparece uma história contada na medida certa, sem a morte gratuita de personagens ou a vontade mórbida de chocar o leitor. Nada mais natural que isto ocorra justamente num flash-back, a muleta favorita do autor.

Manias e clichês à parte, é interessante notar que o mangá aproveita o personagem mais violento para dar o recado sobre o mundo pós-epidemia. Assim, quando o menino Kenji fica sabendo que o vírus Closer matou menos de 15% da população mundial, ele se pergunta indignado por que não morreu mais gente.

Este questionamento lógico era feito igualmente pelo leitor, que, desde o início, aguarda para saber por que o apocalipse foi tão suave. A fim de matar essa curiosidade, foram dadas algumas dicas de peso do que pode ter acontecido, bem como qual o papel da Propater nisso.

Outro ponto forte desta edição é recriar o clima de Aliens para o surgimento dos Aion, os soldados-ciborgues vistos anteriormente. É neste momento que a narrativa visual ganha destaque, mostrando que Hiroki Endo não é só um "tracinho bonito".