Edge # 5
Editora: Panini Comics - Revista Mensal
O lado negro - Parte 5 (Stormwatch # 5) - Paul Cornell (roteiro), Miguel Sepúlveda (arte) e Allen Passalaqua (cor);
Sintonia de horror (Grifter # 5) - Nathan Edmondson (roteiro), Scott Clark (arte) e Andrew Dalhouse (cor);
Questão de identidade (Voodoo # 5)- Josh Williamson (roteiro), Sami Basri (arte) e Jessica Kholinne (cor).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 64
Data de lançamento: Novembro de 2012
Sinopse
Stormwatch - Adam Um falhou com a equipe, e as consequências para ele serão nada menos que letais. Meia-Noite em um confronto brutal. E o fim do mundo começa aqui!
Vodu - Priscilla frente a frente com seus criadores, os demonitas.
E o Bandoleiro tem vários demonitas para enfrentar.
Positivo/Negativo
Stormwatch vem dividida em dois plots: primeiro, o julgamento de Adam Um, e depois a batalha entre Meia-Noite e Espadachim.
Após falhar na liderança da equipe, a divisão das sombras envia um agente para julgar Adam Um e, uma vez provada sua incompetência, ele é condenado à morte. Agora, a vaga de líder deve ser preenchida. E aí vem a pior tentativa de se criar diálogos inteligentes. O texto é enfadonho, lento e faz questão de analisar e apresentar cada membro da equipe para descartar todos e decidir pela Projecionista.
A segunda parte é mais dinâmica. Durante sua tentativa de fuga da nave, Apolo e Meia-Noite trombam com o Espadachim roubando dados. Enquanto a dupla briga, o ladrão foge e, de quebra, sequestra a nova líder da equipe e explode a nave.
A arte é boa, mas sem grandes destaques - a não ser pela página 9, em que se vê alguns souvenires como a arca da aliança (com o design saído de Indiana Jones e a arca perdida), algo que parece ser Kandor, uma silhueta de um alienígena, um anel de Lanterna Verde e a camiseta da falecida Jenny Spark, dentre vários outros objetos.
Para as próximas aventuras da equipe, fica uma promessa de um crossover entre Stormwatch e Superman, e Meia-Noite e Bandoleiro.
Aliás, o Bandoleiro se firma como uma boa HQ de ação, no melhor estilo dos anos 1980 (inclusive, o momento em que o personagem veste sua máscara lembra muito o Rambo colocando sua faixa na testa), com direito a muitos tiros e alienígenas estraçalhados. Mas não passa disso.
Com resoluções rápidas e simples, a série diverte pela ação despropositada e violência gratuita.
Vodu melhorou com a mudança na equipe criativa. Continuando sua missão de roubar dados sobre o sistema de defesa da Terra, Priscilla precisa transmitir os dados sem que os Lanternas Verdes percebam. Ela encontra uma antiga nave demonita e a invade para usar como transmissor, mas é interceptada por um puro sangue de sua espécie.
Com a mudança de roteirista, o texto ficou bem melhor, mais trabalhado e acompanhando melhor a arte, que é a melhor do mix.
Vale lembrar que dois dos três títulos da revista têm como antagonistas os demonitas. Mas, até agora, o Bandoleiro foi mais bem explicado em Vodu do que em seu próprio título - como na cena em que Priscila se transforma nele para abalar a confiança de seu opositor. Mais um reflexo da bagunça editorial que a DC virou após o reboot.
Classificação