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Reviews

Edge # 7

Edge # 7Editora: Panini Comics – Revista mensal

Autores: Supercrítico (Stormwatch # 7) - Paul Jenkins (roteiro), Ignacio Calero (arte) e Pete Pantazis (cor);

Enregelado (Grifter # 7) - Nathan Edmondson (roteiro), Scott Clark (arte) e Andrew Dalhouse (cor);

Revelações (Voodoo # 7) - Josh Williamson (roteiro), Sami Basri (arte) e Jessica Kholinne (cor).

Preço: R$ 6,50

Número de páginas: 64

Data de lançamento: Janeiro de 2013

Sinopse

Stormwatch - A equipe se reorganiza e se prepara para a chegadas dos Mineradores de Gravidade.

Bandoleiro - Uma disputa entre o protagonista e Meia-Noite por um objeto misterioso que caiu do céu.

Vodu confronta o Conselho de guerra e recebe uma proposta irrecusável.

Positivo/Negativo

Stormwatch dá uma renovada na equipe criativa. Entram Paul Jenkins no roteiro e Ignacio Calero na arte, no lugar de Paul Cornell e Miguel Sepúlveda, respectivamente.

Essa substituição revigora os diálogos da revista. O que antes era ruído entre os membros, agora se torna dinâmico. As falas passam a impressão de que os personagens são quase uma família, principalmente quando o Caçador de Marte ensina Jenny Quantum a física do Século 21.

Mas se o roteiro traz novos ares à equipe, a arte deixa a desejar. Problemas anatômicos estão por todas as páginas, e o uruguaio parece ter sérios problemas com pescoços retorcidos.

O destaque da trama está na conversa entre Jack Hawksmoor e as cidades de Hiroshima, Nagasaki e Pripyat. Esse jeito de mostrar como os poderes de Jack funcionam, antropomorfizando as cidades, rende caracterizações interessantíssimas, como as cicatrizes de queimaduras dos municípios japoneses atingidos pelas bombas atômicas em 1945.

Membros do Stormwatch continuam tendo destaque em Bandoleiro. O confronto entre o protagonista e Meia-Noite acontece de maneira completamente vazia, sem importância e com resultados nulos. O conflito seria mais impactante se os personagens tivessem sido bem trabalhados em suas revistas.

O Meia-Noite pré-reboot era muito mais que uma versão distorcida do Batman, era o que havia de melhor, tanto em treinamento, como em avanços biomédicos, e se gabava de derrotar seu oponente antes do início da luta.

Nos Novos 52, o personagem chegou a afirmar isso algumas vezes, mas não é o que se vê nas histórias de sua equipe. Muito pelo contrário, ele vacila e apanha muito.

Bandoleiro, por sua vez, vem de uma série de situações sem pé nem cabeça e saídas completamente absurdas, que não ajudaram em nada a construção de um soldado especial.

É uma pena que o encontro entre os dois aconteça num momento tão ruim para ambos. O embate poderia agradar bastante os fãs da pancadaria pura e simples.

Vindo com muito mais coragem e ousadia, Vodu confronta diretamente o conselho de guerra, mudando completamente o rumo visto até agora.

Essa reviravolta ocorre em duas situações. A primeira se dá na proposta que Vodu recebe do conselho de guerra. A segunda, na introdução de um novo jogador, a Priscila Kitaen original.

A arte continua belíssima, transmitindo de forma incrível a revolta das duas. A sensação de frustração de Priscila, por exemplo, é muito bem passada no quadro em que ela esbraveja ao ar.

Classificação:

2,0

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