ELFQUEST - THE GRAND QUEST # 1
Editora: DC Comics - Edição especial
Autores: Wendy e Richard Pini (roteiro e desenhos).
Preço: US$ 9,95
Número de páginas: 224
Data de lançamento: Janeiro de 2004
Sinopse
Após os humanos incendiarem sua floresta, a tribo dos elfos Wolfriders pede abrigo para os Trolls da montanha. Só que caem numa artimanha e terminam num deserto repleto de perigos
Positivo/Negativo
Em 1978, o casal Wendy e Richard Pini começou a publicar, de maneira independente, a saga ElfQuest. Em 2004, a DC adquiriu os direitos sobre a obra, lançando-a dentro da sua linha para livrarias, com o título The ElfQuest Library.
Assim, milhares de leitores puderam ter acesso à saga criada pelo casal Pini. E não se decepcionaram: a editora lançou, em diversos volumes, grande parte, senão todo, o material publicado anteriormente. ElfQuest: The Grand Quest - Volume 1 compila as cinco primeiras edições, de 1978.
A história apresenta ao leitor os elfos Wolfriders, que moram em uma floresta e vivem em guerra com humanos e com uma paz não muito branda com trolls.
Após um incêndio causado por humanos, os elfos fogem para as montanhas, pedindo asilo aos trolls, que os levam a uma armadilha. O destino dos elfos é um deserto escaldante. Após longa viagem, os liderados por Cutter encontram outro povoado de elfons, os Sun Folk.
O encontro inicial não é nada pacífico e, após muitas desavenças, os Sun Folk aceitam receber os Wolfriders em seus domínios. A partir daí começa a verdadeira narrativa, que é sobre o triângulo amoroso entre Cutter, líder dos Wolfriders, a bela Leetah e o poderoso Rayek, dos Sun Folk.
O enfoque da trama é na relação dos três; e o pano de fundo fantástico só serve de cenário. Há uma grande saga por trás de tudo, na qual os autores plantam diversas sementes que serão exploradas nas próximas histórias.
O traço de Wendy, aparentemente infantilizado, pode fazer leitores mais ortodoxos, acostumados com dezenas de músculos e linhas de expressão, torcerem o nariz. Entretanto, a expressividade conferida aos personagens, sobretudo pelos desenhos dos olhos, funciona perfeitamente na narrativa.
Interessante que, em 2004, ElfQuest aportou no Brasil também, pela Mythos Editora, mas a divulgação capenga e o formato totalmente equivocado fez com que a série não vingasse por aqui. Pena
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