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FÁBULAS - 1001 NOITES # 2

1 dezembro 2007


Título: FÁBULAS - 1001 NOITES # 2 (Pixel
Media
) - Minissérie em três edições

Autores: Bill Willingham (texto), Mark Buckingham, James Jean, Mark Wheatley, Derek Kirk Kim e Tara McPherson (arte).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Julho de 2007

Sinopse: Branca de Neve está sob domínio do Sultão Shahryar, que há três anos deflora - e mata - uma nova esposa virgem por noite. Mas a embaixadora das Fábulas encontrou uma forma de escapar: como Sherazade, conta histórias para adiar a chegada do destino.

Nesta edição, estão quatro histórias e meia (a última, Diáspora, continua na próxima edição)

Positivo/Negativo: Um dos pontos fortes de Fábulas é o tom da narrativa de Bill Willingham. Ele escreve com a crueza que o gênero, sempre carregado de altas doses de moralismo, exige.

Mesmo na série regular (que teve três volumes lançados pela Devir), em que os personagens estavam em Nova York, Willingham manteve o ar de contos de fada.

A diferença é que, em 1001 Noites, Willingham abre mão do ambiente urbano. No especial (que virou minissérie no Brasil), Neve conta histórias sobre as origens dos personagens, revelando fatos de antes de se tornarem exilados em Nova York.

Os contos mostram momentos relacionados à gênese dos personagens. E Willingham se revela um extraordinário criador de fábulas.

Cada uma das histórias é desenhada por um artista diferente. Nesta edição há duas peculiaridades. A primeira é Mark Buckingham (Morte, X-Men), cujo traço está irreconhecível em uma belíssima HQ aquarelada e protagonizada por animais.

James Jean, celebrado capista da série regular de Fábulas, ilustra outra das histórias, Um Olhar de Sapo (recentemente premiada com o Eisner de melhor história curta de 2006). Contudo, sua opção por tons de cinza não chega a ser encantadora.

Quem acaba chamando atenção é a artista Tara McPherson, uma artista de Nova York com passagem pelo selo Vertigo, mas cujo trabalho também pode ser visto em revistas, anúncios de marcas famosas, pôsteres de bandas e antologias de ilustração contemporânea (como a cultuada Illustration Now!, da Taschen). Seu trabalho em Diáspora é charmoso, engraçado e tem um estilo único e surpreendente.

Pena que uma minissérie dessas, com tantos artistas bacanas, não traga informações sobre os criadores. Pequenas biografias são mais do que um serviço bacana para o leitor. Elas dão aval à própria publicação, diferenciando-a do feijão com arroz do dia-a-dia.

Classificação:

4,0

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