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FÁBULAS – NOITES (E DIAS) DA ARÁBIA

1 dezembro 2011

FÁBULAS - NOITES (E DIAS) DA ARÁBIA

Editora: Panini Comics - Edição especial

Autores Noites (e dias) da Arábia - Bill Willingham (roteiro), Mark Buckingham (desenhos), Steve Leialoha e Andrew Pepoy (arte-final);

A balada de Rodney e June - Bill Willingham (roteiro), Jim Fern (desenhos), Jimmy Palmiotti (arte-final) - Histórias originalmente publicadas em Fables - Volume7 - Arabian nights (and days).

Preço: R$ 17,90

Número de páginas: 144

Data de lançamento: Janeiro de 2011

 

Sinopse

Noites (e dias) das Arábias - Os emissários das Terras Árabes chegam a Nova York para negociar com os habitantes das Cidades das Fábulas.

A balada de Rodney e June - Podem um homem e uma mulher de madeira se apaixonar? Conheça os nós dessa história de amor.

Positivo/Negativo

A série Fábulas vai de vento em popa, com céu azul e mar calmo. O capitão desta publicação poderia ser, imagine, o grande marujo Simbad, que tem um papel muito importante na trama deste encadernado.

A navegação é favorável porque o financiador dessa excursão pelas fábulas é o competentíssimo roteirista Bill Willingham. Em nenhuma outra empreitada ele se saiu tão bem quanto em Fábulas.

A quantidade de ideias, reviravoltas e tramas paralelas em andamento não permitem ao leitor a passividade: quando se dá conta, já embarcou nessa viagem.

A estrutura Panini desse navio é boa: contém uma página dupla para situar o leitor sobre quem é quem na série, traz todas as exaustivamente premiadas capas criadas por James Jean e, melhor de tudo, tem sido regular.

A editora tem publicado continuamente a série, em bom papel e com uma impressão de qualidade. O barco continua no rumo.

Mas esse passeio pelo mar das histórias revela as duas belas paisagens nessa sétima parte de sua rota. O lápis de Mark Buckingham não decepciona e entrega boas cenas. O mesmo vale para a arte de Jim Fern. Ambos os marujos cumprem suas tarefas com esmero.

Interessante é pensar em comparar a ficção com a realidade histórica. Negociações entre Oriente e Ocidente, sendo que os orientais têm uma poderosa arma de destruição massiva e muito dinheiro.

Há algum agito no mar para aqueles viajantes que quiserem cobrar de Willingham uma visão não estereotipada das fábulas árabes, que projetam uma cultura apresentada, em muitos aspectos, como se fosse um erro de comportamento.

Mas para o leitor menos preocupado com o mundo e mais interessado em singrar
esse mar de histórias, há uma surpresa, uma reviravolta.

De repente, ele não se descobre navegando, mas voando em um tapete mágico, indo cada vez mais alto na arte da narração.

Classificação:

4,0

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