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FÁBULAS - O LIVRO DO AMOR

1 dezembro 2007


Título: FÁBULAS - O LIVRO DO AMOR (Devir
Livraria
) - Edição especial

Autores: Saco de Ossos - Bill Willingham (texto) e Bryan Talbot (arte);

Uma Operação Afiada - Bill Willingham (texto), Lan Medina (desenhos) e Craig Hamilton (arte-final);

O Livro do Amor - Bill Willingham (texto), Mark Buckingham (desenhos) e Steve Leialoha (arte-final);

As Noivas de Cevada - Bill Willingham (texto) e Linda Medley (arte).

Preço: R$ 43,00

Número de páginas: 192

Data de lançamento: Outubro de 2006

Sinopse: Neste volume, há dois arcos e duas histórias solo de Fábulas.

Saco de Ossos - João trapaceia o diabo, ganha um saco mágico, captura a Morte e, de repente, ninguém mais morre.

Uma Operação Afiada - Um jornalista descobre que seres imortais estão vivendo em Nova York.

O Livro do Amor - Cachinhos dourados e Barba-Azul armam um plano para matar Branca de Neve e o Lobo.

As Noivas de Cevada - Lobo explica a Papa-Moscas por que é uma tradição roubar grãos de cevada.

Positivo/Negativo: O terceiro volume de Fábulas encerra com chave de ouro a fase em que a Devir tomou conta da publicação - que, daqui pra frente, fica por conta da Pixel, que comprou os direitos de publicação do selo Vertigo.

O mix de tamanhos e de artistas revela bem a estratégia de Willingham - um roteirista de altos e baixos que tem em Fábulas, seu projeto mais autoral, o melhor desempenho.

Em histórias curtas, ele aproveita para explorar fábulas quase desconhecidas dos leitores. Nas longas, se desenvolve a trama-mestre, em que os seres vivem em Nova York, atuam numa corporação e têm seus desafetos.

É uma fórmula comum em séries norte-americanas, que já foi usada por, entre outros, Neil Gaiman em Sandman. Enquanto os contos de 22 páginas servem para atrair novos leitores (ainda mais quando publicados separadamente), as histórias em partes usam seus ganchos para viciar o leitor.

E Fábulas vicia! Até porque a série continua com todos os seus méritos: é charmosa, divertida e prioriza o valor da leitura. É daqueles títulos muito bem elaborados, mas em que o trabalho fica todo com os criadores - e ao leitor cabe relaxar e curtir.

Comparando com outros títulos da Vertigo, não tem os malabarismos ideológicos de Os Invisíveis, de Grant Morrison, e não chega perto dos arroubos litero-mitológicos do Sandman de Neil Gaiman. E, por isso mesmo, tem potencial para conquistar novos leitores de arrastão, embora, verdade seja dita, o preço possa parecer um pouco proibitivo para aventuras de novatos.

Classificação:

4,0

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