Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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FREEZING # 1

1 dezembro 2012

FREEZING # 1

Editora: JBC – Revista mensal

Autores: Dall-Young Lim (roteiro) e Kwang-Hyun Kim (desenhos).

Preço: R$ 12,90

Número de páginas: 208

Data de lançamento: Junho de 2012

 

Sinopse

No futuro próximo, alienígenas invadem a Terra. Para combatê-los, garotas com poderes especiais, chamadas Pandoras, são treinadas em uma escola especial.

Positivo/Negativo

O plot da maioria dos mangás de ação e aventura é bastante semelhante. Sendo bem reducionista, envolve um mundo fantástico ou distópico, no qual uma ameaça precisa ser combatida por valorosos adolescentes, mas que não podem fazê-lo sem antes treinar com sábios mestres. Geralmente, há um predestinado que vai mudar o destino de tudo. E, claro, muita pancadaria e mulheres com roupas e posições eróticas.

Freezing não é diferente. Originalmente feito por autores coreanos
para o mercado japonês, retrata o treinamento das meninas chamadas
Pandoras na academia Genetics, para enfrentar criaturas extradimensionais
que invadem a Terra.

O protagonista é Kazuya Aoi, um menino de 15 anos estudando para ser "Limiter", um tipo de escudeiro das Pandoras, que as ajuda a ativar e desativar o poder do Freezing, o mesmo do título do mangá. A irmã de Kazuya era uma Pandora e morreu defendendo a Terra.

Então, o jovem conhece a invocada Satellizer El Bridget, uma Pandora parecida com sua irmã, e o contato dos dois põe a menina em maus lençóis, fazendo com que ela entre em conflito com outras alunas por variados motivos.

A partir daí, os capítulos do mangá mostram a relação confusa entre Kazuya e Satellizer entremeada por lutas entre as Pandoras, muitas situações fetiches dignas de uma HQ para maiores de 18 anos, com mulheres em trajes sumários amarradas e submissas, entre outras situações eróticas. Há também na trama uma semente de que o protagonista seja algum tipo de escolhido com poderes especiais.

Em resumo, Freezing não apresenta nada de novo ou especialmente atraente. Entretanto, se essa mesmice é inicialmente notada e superada, o leitor prende à história, pois fica interessado no que acontecerá a seguir e no que está ainda por ser revelado. Ou seja, cumpre o seu papel de ser um bom entretenimento.

Tudo isso com uma arte detalhista, especialmente generosa no tamanho dos
seios das personagens, com belos traços para cenários e roupas. Como é de
praxe em HQs orientais, as reticulas estão muito bem aplicadas. Já o design
da capa não ficou limpo como é de praxe em publicações brasileiras, mas
bem poluído, com um carnaval de cores e efeitos, como é mais comum nas capas
japonesas. Destaque para a logotipia do mangá, cheia de efeitos e cores.
Faltou alguma adaptação ao mercado nacional, provavelmente por alguma imposição
da editora original.

A edição em si é bem competente, com boa qualidade gráfica e páginas coloridas, mas os leitores podem sentir falta de material extra, como uma introdução apresentando o mangá.

 

Classificação:

4,0

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