Título: FRESHMEN - OS CALOUROS # 3 (Panini
Comics) - Minissérie em três edições

Autores: Hugh Sterbakov (roteiro) e Leonard Kirk (desenhos), Andrey Pepoy (arte-final) e Tyson Wangler (cores).

Preço: R$ 5,50

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Abril de 2007

Sinopse: Titereira literalmente entra no corpo da Sedutora, para tentar fazê-la sair do coma e, mais do que isso: lutar pela vida. Mas não será fácil.

Enquanto isso, seus parceiros de equipe decidem enfrentar os trogloditas da fraternidade e o maligno dr. Thomlinson. No combate, um dos Calouros terá que tomar uma séria decisão a respeito de seu futuro.

Positivo/Negativo: A história é bem contada, mas perdeu justamente o que a diferenciava na primeira edição: o humor, aquela pegada engraçada de jovens com poderes esdrúxulos, que geravam boas sacadas. A expectativa que o número de estréia causou foi de que o desfecho seria algo diferente, inusitado. Não rolou.

No segundo número, na verdade, Hugh Sterbakov já havia amenizado esse tom e tudo levava a crer que o final seria mais carregado de ação e drama - o que se confirmou.

Na conclusão da minissérie, o roteirista caiu na tentação de todos os vários filmes que satirizam uniformizados poderosos: no final, os nerds viram heróis de verdade, atuam como equipe, superam seus limites e, óbvio, derrotam seus inimigos.

Até os mais batidos clichês estão lá: a moça feia que conquista o amor do galã, o cara que titubeia entre ser fiel aos amigos ou ganhar poderes (adivinha o lado que ele escolhe!) e outros. Em compensação, o castor, que tanto prometeu ser um personagem diferenciado, é só um reles coadjuvante.

Os desenhos de Leonard Kirk são competentes, bem como sua narrativa. A edição da Panini traz as capas dos números # 5 e # 6 da minissérie original, com a bela arte de Rodolfo Migliari.

No fim, Freshmen é uma HQ "correta", mas que perdeu muito de seu charme por se levar a sério, algo que os leitores não esperavam que fosse acontecer.