FUGITIVOS # 1
Título: FUGITIVOS # 1 (Panini
Comics) - Minissérie em duas edições mensais
Autores: Brian K. Vaughan (roteiro) e Adrian Alphona (desenhos).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Setembro de 2006
Sinopse: Eles pensaram que seus problemas haviam acabado com a destruição da organização conhecida como Orgulho - formada pelos seus pais vilões -, mas estavam completamente enganados!
Diversos malfeitores aproveitam o vácuo de poder e invadiram a Costa Oeste, dando muito trabalho para os Fugitivos! Além disso, surge um misterioso grupo formado por ex-parceiros adolescentes de super-heróis. Quais seus planos para Nico, Gert, Chase, Molly e Karolina?
E ainda: uma mensageira do futuro é portadora de terríveis notícias e coloca a equipe no encalço daquele que se tornará o maior vilão de todos os tempos.
Positivo/Negativo: A primeira série dos Fugitivos foi um surpresa excelente. Os personagens cativavam aos poucos o leitor que começava desgostando daquelas crianças mimadas, mas logo ficava preso pelo clima envolvente da história, que acabou gerando um grupo com a diferente proposta de apenas ficarem juntos.
Esta edição começa mostrando os personagens com uma diretriz nova: eles não querem ser heróis, mas sim "libertar" jovens com pais vilanescos, como os deles. Claro que logo algo seria inserido para movimentar a trama. Então, Gert volta do futuro para avisar os amigos e a si mesma sobre um terrível perigo que precisam deter. Como não poderia deixar de ser, o inimigo é um jovem, filho de algum misterioso supervilão.
Em paralelo, há o grupo Excelsior, formado por figurinhas que só os mais aficionados pelo Universo Marvel se lembrarão. A proposta do grupo é ser uma espécie de apoio emocional para jovens ex-heróis, mas obviamente logo eles vestem suas fantasias e entram em ação, uma ação bem descoordenada, mas divertida.
A revista não tem o mesmo gosto de novidade do primeiro volume (publicado na coleção Pocket Panini), mas diverte e mostra uma história diferente de adolescentes; e não a mesma novelinha colegial de sempre.
O traço de Alphona é fino e limpo, mas é interessante observar como ele consegue dar atenção e peso para as emoções dos personagens, fazendo um bom trabalho com as expressões faciais.
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