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FUSHIGI YÛGI # 24

1 dezembro 2004


Título: FUSHIGI YÛGI # 24 (Conrad Editora) - Revista mensal

Autores: Yû Watase (roteiro e desenhos).

Preço: R$ 5,20

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Janeiro de 2004

Sinopse: O segundo desejo de Yui-sama, voltar para o nosso mundo com Miaka, se realiza. A intenção dela era separar a ex-amiga de seu amado Tamahome, mas as coisas não saem como planejadas. O apaixonado mancebo consegue sair do livro também, para espanto de todos.

Começam, então, as desventuras desse caipira da China antiga no Japão moderno, onde ele descobre que é um personagem de um livro de ficção.

Enquanto isso, Nakago aproveita para invadir Konan. E a tranqüilidade dos pombinhos termina quando Suboshi é convocado por Yui, para colocar um fim definitivo no romance deles.

Positivo/Negativo: Entre todos os mangás publicados no Brasil, Fushigi Yûgi é um dos poucos que pode ser considerado exclusivamente shojo, quer dizer, destinado ao público feminino. Porque, fatalmente, muita coisa que acontece na história vai escandalizar os machões de plantão.

Falando explicitamente, Fushigi tem a maior concentração de "viadagem por metro quadrado". A começar por Nuriko, que se vestia de mulher e era apaixonado pelo vaidoso Imperador Hotohori. Depois, Tasuki, que não desmunheca mas também não gosta da "fruta". Passando pelo vilão Tomo, outro que não é chegado em garotas, apesar de ter tentando estuprar a heroína.

Talvez muitos fãs nem liguem mais para esse tipo de coisa, devido à exposição na mídia de figuras como Shun e Kurama (dos animês Cavaleiros do Zodíaco e Yu Yu Hakusho, respectivamente), achando até normal um inocente beijo entre irmãos, por exemplo.

Entretanto, não é só por isso que a obra de Yû Watase agrada as garotas. A suavidade dos desenhos e as constantes juras de amor entre Miaka e Tamahome também contam. Afinal, é ponto pacífico que a maioria das mulheres gosta de romances impossíveis, como bem provam as novelas da TV Globo.

Mas, voltando à trama, esta edição serve basicamente para quebrar o ritmo narrativo. A autora achou melhor dar uma pausa na ação e desenvolver mais o relacionamento do casal principal, que vira e mexe sempre arruma um jeito de ficar junto.

Sobre a edição em si, nenhum grande problema, apenas a repetição de um erro que vem acontecendo há alguns números: o uso equivocado do
"por que" nas perguntas, já que, na maioria das vezes, aparece grafado "porque" ou sem acento circunflexo no "e", no final das frases interrogativas.

Classificação:

4,0

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