Future Quest # 1
Editora: DC Comics – revista mensal
Autores: Jeff Parker (roteiro), Evan Shaner e Steve Rude (arte) e Jordie Bellaire (cores).
Preço: US$ 3.99
Número de páginas: 40
Data de lançamento: Maio de 2016
Sinopse
Estranhos vórtices surgem periodicamente em vários pontos do planeta, causando um desequilíbrio na camada espaço-tempo. O fenômeno é estudo pelo Dr. Benton Quest que, junto com Jonny, Hadji e Roger Bannon tentam descobrir suas origens.
Mas não são só eles que querem descobrir a fonte de tamanho poder, e o resultado desses peculiares acontecimentos será o improvável encontro de heróis até então desconhecidos.
Positivo/Negativo
Future Quest é a primeira revista da DC Comics reimaginando os clássicos personagens dos desenhos animados da Hanna-Barbera, como Scooby-Doo, Corrida Maluca, Jonny Quest, Space Ghost, Homem-Pássaro, Herculoides, Mightor, Frankenstein Jr., Os Impossíveis e Flintstones.
O projeto tem causado alguma controvérsia, por causa da nova roupagem de algumas dessas antigas animações, principalmente Scooby-Doo e Corrida Maluca.
Em Future Quest, entretanto, isso não é tão evidente.
Os personagens são mantidos praticamente intactos, respeitando seus visuais clássicos, pois o objetivo da revista é juntar num só lugar as franquias de aventura, que se adéquam mais ao estilo super-heróis. Assim, a editora criou um universo compartilhado que explica a coexistência de todos eles.
E, nesse ponto, a primeira história foi bem-sucedida, retratando os heróis de maneira correta, alinhada com uma trama divertida e agradável, que deixa o leitor curioso para acompanhar o seu desenrolar.
Os destaques desta estreia ficam para Jonny Quest, Space Ghost e Homem-Pássaro. Mas não deixa de dar dicas sobre futuras presenças, como Herculoides, Mightor, Shazzan e Galaxy Trio.
O leitor ainda é apresentado a Kyr, o único sobrevivente de uma tropa espacial, quase o equivalente à Tropa dos Lanternas Verdes, da DC, mas situado no universo da Hanna-Barbera. Sua ligação com o Space Ghost parece ser mais do que mera coincidência, e isso deve continuar a ter relevância durante a série.
A arte de Evan Shaner e Steve Rude segue um estilo mais clássico, que remete aos desenhos da televisão, o que ajuda, principalmente os fãs mais antigos, a não sentir uma ruptura com o que estavam acostumados a assistir.
No fundo, fica a sensação de realização de um sonho do tempo em que muitos fãs hoje adultos ficavam sentados em frente à televisão assistindo aos desenhos e imaginando como seria ver todos eles se encontrando.
O início é promissor, resta aguardar para ver quais novidades serão apresentadas nas próximas edições.
Classificação