GANTZ # 11
Autor: Hiroya Oku (roteiro e desenhos).
Preço: R$ 9,90
Número de páginas: 224
Data de lançamento: Maio de 2008
Sinopse: O jovem Tae Kojima pressiona Kurono em relação ao Gantz. Ele tem interesse em voltar para o quarto da esfera negra, mas não sabe como fazê-lo.
Mas há uma maneira cruel e complexa de voltar para o Gantz.
Positivo/Negativo: Tae Kojima é um elemento que entra para desbalancear a equação que é a trama de Gantz.
Isso porque Kojima é o oposto de Kurono. Na escola, ele se destaca nas disciplinas, nos esportes e até mesmo com as garotas. Tem um ar rebelde, que cativa a todos. Conversa sobre qualquer assunto, inclusive chama a atenção um papo sobre futebol que conduz.
Aliás, esse diálogo serve também para mostrar aproximadamente a época que essa história foi produzida, no começo dos anos 2000, pois os jogadores citados por Kojima eram grandes destaques naquele período. Alguns continuam em boa forma até hoje, outros caíram no ostracismo e nenhum atleta brasileiro é citado.
Voltando à história, Kojima faz essa pose de bom rapaz, mas na realidade seu sonho é entrar no Gantz. Para isso, ele faz um acordo com a esfera misteriosa: levar o maior número de pessoas de uma vez para o Gantz, para assim poder ingressar ao jogo.
Kurono fica ciente dos planos de seu colega de classe e tenta impedi-lo de cometer o atentado que planeja no bairro de Shinjuku, pois a vida da namorada dele, Tae-chan, pode estar em risco.
Além dela, os personagens apresentados na edição anterior também estão na região e é assim que Hiroya Oku consegue amarrar todos na mesma continuidade.
O desfecho da história é angustiante: Kurono caçando Kojima e este, por sua vez, atirando nas pessoas a esmo para poder voltar ao Gantz. Ao acabar o volume é impossível não querer ler afoitamente o próximo.
Um detalhe morbidamente curioso: em junho de 2008, tempos depois de a história ter sido publicada originalmente, ocorreu um fato semelhante no Japão. Tomohiro Kato invadiu o centro de Tóquio, no bairro de Akihabara (justamente o bairro de Tóquio que tem dezenas de lojas destinadas aos fãs de mangás e animês), jogou um caminhão sobre os pedestres e esfaqueou diversas pessoas, matando sete e deixando ao menos dez feridas.
Esse trágico evento não tem nenhuma ligação com o mangá, mas choca pela grotesca semelhança.
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