GRANDES ASTROS - SUPERMAN #7
Título: GRANDES ASTROS - SUPERMAN #7 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Grant Morrison (texto), Frank Quitely (desenhos) e Jamie Grant (arte-final).
Preço: R$ 3,90
Número de páginas: 24
Data de lançamento: Julho de 2007
Sinopse: Numa chuva de meteoros, seres que tomam a forma de quem tocam invadem a Terra e atrapalham o natal de Metrópolis.
Positivo/Negativo: Os leitores que já passaram os olhos por Grandes Astros - Superman # 7 perceberam que a sinopse acima está muito aquém da história que se lê na revista.
Mas, apesar de a capa dizer até mais do que a sinopse, fica difícil evoluir na descrição da trama sem atropelar as intenções de Grant Morrison.
Isso porque, numa série que corre paralelamente à cronologia oficial do Homem de Aço, o roteirista escocês arquitetou cuidadosamente uma brilhante nova origem para Bizarro, vilão clássico que é um reflexo distorcido do herói.
A trama vai crescendo e ganhando força na medida em que as peças são encaixadas, com surpresas da primeira à última página.
Antecipar detalhes demais é arrasar o delicado castelo de cartas, um labirinto sutil repleto de referências mitológicas.
A nova fórmula para surgir o Bizarro mescla o tom de alta tecnologia que vem marcando a série com elementos mais próximos da magia, resultando em um algoz poderoso e vibrante.
Morrison tem trabalhado na série o mundo fantástico que envolve Superman, trazendo de volta conceitos antigos da Era de Prata - e também recriando-os totalmente, como é o caso desta edição.
A história, diferentemente do que se via até então, não chega a uma conclusão. Na continuação, que vem no próximo número, a trama dos Bizarros prossegue.
Não é por acaso que a série levou o Eisner de melhor série nova em 2005, como consta no selo da capa da edição, e também o recém-divulgado Eisner de melhor série regular de 2006 no mercado norte-americano - algo ainda não incorporado pela edição brasileira.
Classificação: