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GRANDES CLÁSSICOS DC # 2

1 dezembro 2005


Título: GRANDES CLÁSSICOS DC # 2 - MULHER-MARAVILHA (Panini
Comics
) - Edição especial
Autores: George Pérez, Greg Porter e Len Wein (roteiro) e George Pérez (desenhos).

Preço: R$ 24,90

Número de páginas: 176

Data de lançamento: Maio de 2005

Sinopse: Mulher-Maravilha: Deuses e Mortais - Criada pelos deuses e escolhida para ser a campeã das Amazonas, Diana chega ao mundo dos homens para enfrentar o maior inimigo de seu povo, Ares, o Deus da Guerra.

Com a missão de defender e ensinar esse povo que lhe é estranho, ela se tornará um ícone entre os heróis da Terra, a Mulher-Maravilha.

Positivo/Negativo: George Pérez é, provavelmente, o maior nome dos quadrinhos de ação dos anos 80. E a maior prova disso é seu trabalho com a Mulher-Maravilha, uma personagem difícil, cheia de contradições e desgastada pelo tempo, que até então preservou seu apelo junto ao público apenas por sua importância histórica e pela série de TV que encantava os garotos da época.

Ao recriar a origem da personagem, Pérez o fez de maneira quase épica, construindo um universo rico com uma narrativa grandiloqüente. Diana tem um papel muito forte no panteão da DC como uma campeã nata, talvez até mais do que o "predestinado messias" kryptoniano, seu maior e mais famoso contraponto.

No entanto, Pérez não removeu as contradições da Princesa Amazona, que guerreia para promover a paz no mundo dos homens. A solução para dar coerência à personagem foi fazer dela uma guerreira apaixonada e pura diante do imenso mundo novo a que é enviada. Sua fé na justiça faz com que se encante com as pessoas que conhece e se torne um ícone central entre os heróis da editora.

Por sua vez, é o leitor quem se apaixona por Diana com a arte de Pérez no auge de sua excelência. Sem apelação, sua Mulher-Maravilha tem uma beleza e uma graça em seus movimentos diferentes de qualquer imagem masculinizada da heroína.

E a caracterização de seus sentimentos, que o autor aperfeiçoou em meio aos diversos personagens marcantes de Novos Titãs, é um espetáculo contido nas formas coesas da narrativa. Beleza bruta e natural, como a própria Diana.

Ponto para a Panini por resgatar esse material em seu formato original (havia saído aqui em formatinho) e pela bela edição.

 

Classificação:

4,0

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