GRANDES CLÁSSICOS DC # 5 – OS NOVOS TITÃS – VOLUME 2
Título: GRANDES CLÁSSICOS DC # 5 - OS NOVOS TITÃS - VOLUME 2
(Panini Comics)
- Revista trimestral
Autores: Marv Wolfman (roteiro), George Pérez e Curt Swan (desenhos), Romeo Tanghal e Pablo Marcos (arte-final).
Preço: R$ 17,90
Número de páginas: 112
Data de lançamento: Novembro de 2005
Sinopse: Após descobrirem que foram manipulados por Ravena, os Novos Titãs ficam em dúvida se devem ou não ajudá-la a enfrentar seu maligno pai, o demônio Trigon.
Ao testemunharem o sacrifício que a jovem faz para salvar a Terra, os heróis decidem ir atrás do vilão em sua dimensão demoníaca.
Encerrada a batalha, a equipe retorna à Torre Titã, apenas para descobrir que ela foi invadida por velhos conhecidos.
Quando finalmente acabam as lutas, é mostrado um dia normal na vida dos jovens heróis.
Positivo/Negativo: Este volume da Panini contém as edições originais The New Teen Titans # 5, 6, 7 e 8.
Uma coisa que chama a atenção no roteiro é o pano de fundo que Wolfman utiliza. Das atitudes e do próprio visual civil dos personagens, passando pelas profissões escolhidas, tudo pode soar meio fora de tom hoje, mas funciona muito bem na trama.
Mas isso não diminui o grande mérito de Os Novos Titãs, que foi trazer os personagens tão icônicos da DC para um mundo um pouco mais real, mais próximo daquele a que seus leitores da época estavam acostumados.
Claro que isso não valeria coisa alguma se não viesse acrescido do competentíssimo trabalho de Marv Wolfman e George Pérez.
Entre tantos grandes momentos no que tange à arte, um que vale ser mencionado é o que ocorre na página 16, quando Trigon aparece pela primeira vez, numa belíssima arte assinada por Curt Swan.
É um belo trabalho da Panini, que ainda conta com um prefácio assinado por Pérez, as quatro capas originais americanas reproduzidas no miolo e também uma recapitulação do Volume 1.
Um deslize da edição refere-se ao uso excessivo da palavra "mano". Personagens diferentes utilizam-na inúmeras vezes, e o efeito alcançado é sempre o de estranheza por parte do leitor. Se o objetivo era deixar os diálogos mais verossímeis à juventude de hoje, falharam miseravelmente.
Outra coisa: este tipo de material poderia ter um número próximo de 200 páginas, em vez das pouco mais de 100 publicadas. Seria mais apropriado, principalmente se levarmos em conta que a coleção é excelente e publicada com grandes intervalos de tempo.
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