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GUERRA CIVIL # 6

1 dezembro 2007


Título: GUERRA CIVIL # 6 (Panini
Comics
) - Minissérie mensal em sete edições

Autores: Mark Millar (roteiro), Steve McNiven (desenhos), Dexter Vines (arte-final) e Morry Hollowell (cores).

Preço: R$ 3,90

Número de páginas: 24

Data de lançamento: Dezembro de 2007

Sinopse: De um lado, a S.H.I.E.L.D. treina um novo supergrupo de superseres.

Do outro, Capitão América e Justiceiro, mesmo com suas desavenças, preparam um grande ataque aos legalistas.

E a trama se encaminha para o grande conflito final.

Positivo/Negativo: Verdade seja dita, o forte de Guerra Civil nunca foi a narrativa. Cada edição parecia uma colcha de retalhos - e, quanto mais distante do começo, mais nítida era a situação. As cenas eram simplesmente coladas em ordem cronológica.

O que segurava - e muito bem - a onda da minissérie eram os fatos que recheavam as cenas. Desde o princípio, Millar apostou em brincar com os fetiches dos fãs. Pôs herói contra herói, transformou o Capitão América num fugitivo, fez o Quarteto Fantástico se separar, armou pancadarias antológicas e intercalou tudo com diálogos apimentados. Por cinco números, deu certo.

Mas agora, a um mês do clímax e do desfecho, Guerra Civil chega às bancas com sua tradicional narrativa retalhada e, para piorar, sem nenhum momento de cair o queixo. Convenhamos, nada mais próximo do comum na Marvel do que ver o Capitão América esmurrar o Justiceiro. Ou Namor dar uma xavecada em Sue Storm. Ou ver um espião plantado nas linhas inimigas.

No lugar da ousadia, Millar volta a jogar seus personagens no senso comum. Parece estranho, mas não é: historicamente, super-heróis retornam sempre às suas origens. E isso não chega a ser grave.

O problema maior está no próprio roteirista. Millar sempre busca uma visão nova para fatos antigos, tenta ser ácido e virulento. Mas nem isso aparece. A edição simplesmente não tem humor.

Com isso, o que sobra para Guerra Civil é a arte, capitaneada por McNiven, e a expectativa da próxima edição. Que, tomara, consiga encerrar a série, que começou tão bem, com algum brilho.

Classificação:

4,0

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