GUI # 1
Editora: Conrad Editora - Minissérie mensal
Autores: Kim Young-Oh e Orebalgum (roteiro e desenhos).
Preço: R$ 12,90
Número de páginas: 176
Data de lançamento: Dezembro de 2009
Sinopse
Musang é um guerreiro com habilidades extraordinárias e uma misteriosa tatuagem que está em busca dos Espíritos das Trevas, seres com poderes sobre-humanos, para desvendar os mistérios que rondam seu passado.
Positivo/Negativo
Em 2000, a Conrad revolucionou o mercado editorial brasileiro ao publicar os mangás Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco, que não eram os primeiro do gênero no País, mas tiveram o maior impacto de vendas e cavaram o espaço do nicho nas bancas e livrarias daqui.
Quatro anos depois, a editora tentou ser pioneira novamente, desta vez com quadrinhos coreanos, como Chonchu e Ragnarok. Mas, diferentemente dos mangás, os manwhás (como são chamadas as HQs na Coreia do Sul) não foram um sucesso estrondoso, e as séries nem chegaram a ter seu final publicado.
Era de se esperar que a tentativa fosse abandonada, mas, no fim de 2009, a editora voltou à carga, lançando uma série de manwhás curtos, que, igualmente, não fizeram muito "barulho".
Um deles foi Gui - O guerreiro fantasma, que conta a história do guerreiro Musang, que caça espíritos malignos disfarçados de humanos. É possível identificar essas entidades pelo poder de luta e por uma tatuagem de um ideograma, o tal "Gui" do título da série.
A arte, bastante competente, é o ponto alto do gibi. Bom acabamento, narrativa visual excelente, arte-final de primeira e um traço de causar inveja. As poucas páginas coloridas do começo impressionam e fazem o leitor querer mais.
O roteiro, por outro lado, não tem nada de marcante. Trata-se de um estilo já batido em outras HQs ou filmes: personagem maldito caçando bandidos. Por trás disso, uma trama de joguetes políticos e vingança.
Na soma de texto e arte, tem-se uma HQ mediana, que diverte, mas não marcará a vida de ninguém.
O trabalho de edição é bom, mas sente-se falta de algum material de apresentação dos autores e da série. Pela revista, não dá nem para saber que autor assinou o roteiro e qual assinou a arte, ou se tudo foi feito a quatro mãos.
No final, há algum material extra, que parece ter vindo do original, como, fichas técnicas, um diário do autor (qual?) e tiras cômicas com os personagens.
Classificação: