Gui - o guerreiro fantasma ganha em emoção e complexidade a cada número. Desta vez, a trama política envolvendo o imperador, a imperatriz e as ordens do Sol e da Lua ganha a posição central do drama.

Ainda é um pouco nebulosa a relação de Musang, dos Espíritos das Trevas e das diversas pessoas caçando umas às outras. No entanto, fica claro que uma possível sucessão do monarca e a caçada de Musang são o que movem todas as narrativas.

Com a clareza da trama, o roteiro mostra uma sensível melhora. Quem investiu até agora na HQ começa a ter um bom retorno.

A arte mantém a competência e a constância dos números anteriores. Algumas retículas parecem fora de lugar, mas nada que comprometa.

Gui continua sendo uma HQ interessante, mas que dificilmente figuraria na lista de melhores leituras de alguém. Vale pela diversão, ação é violência. E só.