HALO UPRISING # 1
Autores: Brian Michael Bendis (roteiro), Alex Maleev (arte) e Matt Hollingsworth (cores).
Preço: gratuito no hotsite da editora
Número de páginas: 32
Data de lançamento: Agosto de 2007 (versão impressa) e maio de 2009 (online)
Sinopse: Os Covenant sequestraram Ackerson, líder de um grupo de resistência. Depois de torturá-lo por horas, descobrem que existe um objeto, localizado em Cleveland, que pode causar toda a destruição de Halo.
Um ataque maciço é feito à cidade, espalhando o caos e o medo. Os habitantes são feitos reféns e até mesmo o Master Chief está em apuros. Tudo o que os Covenant querem é a Chave de Osanalan.
Positivo/Negativo: A primeira das quatro partes da minissérie Halo Uprising, publicada em agosto de 2007, teve sua tiragem esgotada em apenas 24 horas. No entanto, a série só foi concluída em abril de 2009, e no mês seguinte a Marvel lançou, em maio, um encadernado especial.
A trama acontece entre o final do game Halo 2 e o começo de Halo 3, mostrando o Master Chief em combate com os Covenant, cenas de tortura de Ackerson e a invasão de Cleveland.
Com exceção da bela arte, nada justifica uma demanda tão grande pela história. O roteiro de Brian Michael Bendis simplesmente não convence. A cena de tortura, que poderia ter sido mais bem aproveitada, é rápida e leva para uma nada empolgante invasão da Terra. O monólogo interior de Ruwan, o rapaz do hotel, é chato, e o encontro dele com a instrumentista Myras Tyla é calcado em clichês.
Alex Maleev salva a trama do desastre. As cenas sem diálogos, em que o Master Chief aparece combatendo os Covenant, são as melhores da revista. As páginas duplas preenchidas com grandes e detalhados cenários também merecem destaque.
A iniciativa da Marvel de disponibilizar a primeira edição em seu hotsite para promover o lançamento, em junho, do encadernado foi interessante. O sistema é dinâmico e permite aproximar e afastar a página. O problema fica por conta da ferramenta utilizada para aumentar os balões de diálogo: eles acabam se sobrepondo às imagens, tornando a leitura complicada.
No fim, fica a boa sensação de não ter pagado para ler a história.
Classificação: